Kolo Muani e a transferência para o PSG: «Nem li o contrato, apenas assinei»
Randal Kolo Muani (Imago)

Kolo Muani e a transferência para o PSG: «Nem li o contrato, apenas assinei»

INTERNACIONAL09.02.202417:10

Avançado recordou o dia em que assinou pelo campeão francês, no último dia do mercado de verão, e revelou que não está totalmente satisfeito como na Alemanha

Randal Kolo Muani foi entrevistado pelo Onze Mondial, onde recordou o dia em que assinou pelo PSG, no último dia do mercado de verão, admitindo que nem leu o contrato, porque todos os minutos contavam para completar a transferência:

«Ainda não sei como consegui assinar pelo PSG. Eu nem li o contrato, apenas assinei no final de cada página, sem saber o que estava a rubricar. Tudo era feito à pressa, corria nos escritórios. Nunca tinha visto nada igual. Foi um stress de loucos! Perdi cabelo naquele dia. Talvez falte alguma coisa no meu contrato, não sei (risos). Fico feliz que o negócio tenha sido concretizado de qualquer maneira. Havia muitos documentos para enviar, eu estava sentado num escritório com o meu pai, à espera, e quando ouvi os gritos e aplausos no escritório, soube que estava feito.»

O avançado francês deu a entender que os primeiros tempos na equipa de Luis Enrique foram muito complicados, e que, embora a situação atual esteja melhor, que ainda não está totalmente satisfeito: «Vi as críticas desde que cheguei ao PSG e os críticos estão a mudar, isso é bom de ouvir. É como um conselho. É preciso levar em conta as críticas e melhorar para que desapareçam, faz sentido. Depois, francamente, eu não esperava isso, não esperava tanto impacto quando cheguei a Paris. Quando saio do jogo, fico com meus amigos e familiares. Tento não usar o telemóvel e tento isolar-me do mundo. Vi muita coisa a acontecer, no começo, e isso afetou-me.»

O colega de Gonçalo Ramos no ataque parisiense explica que precisa de tempo para ganhar mais confiança e atingir o nível que mostrou no Frankfurt: «Estou a fazer tudo o que posso para acertar as coisas. Preciso de confiança. Se um atacante não tem confiança, ele vai ter problemas. Na Alemanha, eu estava confiante, por isso fui feliz dentro de campo. Só preciso de estar feliz e confiante e tudo vai funcionar como um relógio. Hoje, estou feliz, mas não estou feliz como na Alemanha. No início, as críticas afetaram-me. Sou humano, não sou um muro, não sou um robô, tenho sentimentos, mas não estou triste. Estou feliz por ser jogador do PSG, mas poderia ser melhor.»