Julgamento da Operação Pretoriano retomado esta segunda-feira

NACIONAL24.03.202506:30

Nova sessão tem início esta tarde com Henrique Ramos, mais conhecido por ‘Tagarela’, a continuar o seu depoimento. Villas-Boas poderá ser confrontado com vídeo, ainda esta semana

Prossegue, esta segunda –feira, o julgamento da Operação Pretoriano, no Tribunal Judicial da Comarca do Porto, às 13h45, com Henrique Ramos, sócio do FC Porto alegadamente agredido na Assembleia Geral de 13 de novembro, a dar seguimento ao seu depoimento, após ser ter apresentado à juíza na sessão da passada quinta-feira.

Antes de Henrique Ramos, conhecido como ‘Tagarela’, prestou depoimento André Villas-Boas, que poderá voltar ao tribunal ainda esta semana, em virtude de um pedido efetuado pela defesa de Fernando Saúl. Este último, ex-speaker do Estádio do Dragão e antigo Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do FC Porto, solicitou a exibição e avaliação de um vídeo, mas a advogada de AVB pediu cinco dias para o visionar, pelo que só depois dessa diligência estar concluída se saberá ao certo a data e hora da próxima audição do líder portista.

O referido vídeo, alegadamente, mostra Villas-Boas a incitar os adeptos, numa ação de campanha em Santa Maria da Feira, a entregarem o seu cartão de sócio a não sócios caso não pudessem comparecer para votar no Estádio do Dragão no dia 27 de janeiro de 2024.

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Ainda que agastado com a obrigatoriedade de ter de voltar ao tribunal, André Villas-Boas desvalorizou o peso do referido vídeo, afirmando estar de consciência tranquila: «É um não tema. A acreditação para o ato eleitoral é feita com o cartão de cidadão, por isso é um não tema. No vídeo não estou a pedir às pessoas para votarem com cartões de sócios que não são delas, não faz parte da minha natureza.»

Neste processo está em causa uma eventual tentativa de a claque Super Dragões de «criar um clima de intimidação e medo» na Assembleia-Geral do FC Porto, realizada em 13 de novembro de 2023, na qual houve vários incidentes e agressões, para que fosse aprovada a revisão estatutária do interesse da Direção azul e branca, então liderada pelo ex-presidente do clube, Pinto da Costa, sustenta a acusação do Ministério Público.

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