B. Munique-Celtic, 1-1 Injustiça: Celtic cai nos últimos segundos frente ao Bayern

Com Jota na esquerda, equipa escocesa esteve na frente até ao último segundo, mas Alphonso Davies marcou o golo que leva alemães aos oitavos. Raphael Guerreiro titular na esquerda

Uma enorme injustiça. O Celtic lutou até ao fim, mas acabou por cair no último segundo com golo numa recarga de Alphonso Davies, aos 90+4’. O Bayern, com Raphael Guerreiro a titular, garante o apuramento quando os seus adeptos já tremiam e se preparavam para o prolongamento.

 O Bayern trazia vantagem de um golo da Escócia, mas foram claras as indicações de Vincent Kompany aos seus jogadores: começar forte e logo aos 4 minutos Gnabry teve na cabeça a oportunidade de colocar os bávaros em vantagem. 

Com Olise e Gnabry a procurarem a linha e descobrirem no centro Musiala ou Harry Kane, o Bayern ia criando perigo, mas sem conseguir controlar o jogo. 

Pressão altíssima do Celtic a condicionar a saída de bola ao Bayern e transições rápidas a deixarem desconfortável a equipa alemã. Até que Jota foi campo fora, fez um cruzamento perfeito para Kuhn, que de forma incrível perdeu tempo e permitiu que Raphael Guerreiro salvasse a sua equipa em cima da linha, com Neuer já batido. Um aviso. 

O segundo surgiu dos pés de Maeda, que recebeu a bola no centro, viu Neuer mal posicionado, mas rematou um pouco ao lado.

O golo adivinhava-se, mas com o jogo assim poderia surgir para qualquer dos lados. Porém, o intervalo chegou com tudo a zeros e com o Celtic bem vivo na eliminatória.

Na segunda parte o jogo não mudou muito, o Celtic ambicioso, procurando sempre ferir a defesa do Bayern Munique e o merecido prémio aos 63, com Kuhn (que grande jogo!) a empatar a eliminatória.

Nos minutos finais um verdadeiro sufoco. Kasper Schmeichel  (que tinha o pai Peter nas bancadas, pera muitos o melhor guarda-redes de todos os tempos) fez três defesas impossíveis, mas haveria de ser batido num lance em que evita o golo, mas já não chega à recarga de Alphonso Davies. Que tremenda injustiça ara o Celtic, que cai, mas merecia pelo menos chegar a prolongamento.