Golo português ajuda o PSG a entrar a ganhar no Mundial de Clubes
Franceses golearam o Atlético de Madrid, numa partida em que Vitinha foi eleito o melhor em campo. O médio fez o segundo golo e ainda ofereceu uma grande penalidade
Arraso total. À partida para este jogo, Diego Simeone e os seus pupilos apontaram para uma vitória histórica desta competição, mas a verdade é que, depois desta primeira exibição, parece que ninguém avisou o Atlético Madrid de que este era um encontro oficial e não de pré-temporada. Mérito também, sem dúvida, para o PSG, que foi controlando a posse de bola durante os 90 minutos e que nunca deu verdadeiramente possibilidade ao adversário de discutir o resultado.
A formação orientada por Luis Enrique goleou os colchoneros por 4-0, entrando, portanto, da melhor forma nesta competição. Depois de um primeiro quarto de hora desapontante para ambos os lados, foi Fabián Ruiz a desbloquear o marcador com um remate potente e rasteiro, à entrada da grande área, após um passe de Kvaratskhelia, aos 19 minutos.
Nos minutos seguintes, foram muitas as paragens de jogo, não só devido ao clima intenso em Los Angeles, mas também pelos muitos cartões amarelos que foram mostrados por Kovács durante toda a partida, quase todos aos espanhóis. Parecia que os franceses iam para o intervalo apenas com a vantagem mínima, mas eis que surgiu Vitinha. Num contra-ataque, a arma preferida do oponente, e logo após o primeiro remate enquadrado do Atlético, o médio português aproveitou a desorganização defensiva e aumentou a vantagem, com muita classe e sem hipóteses para Oblak, novamente a passe do georgiano.
Ao intervalo, Simeone optou por fazer apenas uma exibição, de forma a contrariar os 75% de posse de bola do PSG, mas a entrada do capitão Koke pelo ex-Gil Vicente Samuel Lino veio acrescentar pouco, visto até que o espanhol foi imediatamente admoestado. Pouco depois de Oblak desviar o remate de Kvaratskhelia para a trave, Álvarez ainda celebrou o golo, que voltaria a lançar a discussão no resultado, mas o VAR entrou em ação e anulou-o, por causa de, nem mais nem menos, do que uma falta de Koke sobre Doué, sem bola, de forma a dar espaço a Llorente, autor da assistência.
Sem melhorias na exibição, Simeone esgotou rapidamente as substituições, mas Lenglet estragou os planos do argentino: o central, que já tinha visto o cartão amarelo ao minuto 20, não gostou de uma decisão da equipa de arbitragem e disse isso ao árbitro, acabando expulso. O romeno não teve dúvidas e mostrou-lhe novamente o amarelo, e o consequente vermelho, mas apenas depois de perceber que o ex-Barcelona já tinha sido admoestado.
Em causa estava uma alegada falta sobre Oblak, que perdeu a bola para Doué e o francês quase aproveitou para fazer golo, mas desperdiçou. Por falar em desperdício, antes do terceiro e quarto do PSG, Sorloth, acabado de entrar, ainda deixou Simeone de joelhos, atirando por cima da trave, quase de baliza aberta, quando tinha tudo para faturar.
Por fim, para fechar as contas do jogo e garantir a goleada, Mayulu ainda foi a tempo de colocar o seu nome na lista de marcadores, a passe de outro jovem, Mbaye, aos 87 minutos, num lance bastante confuso na grande área. Já na compensação, o atleta de 19 anos ainda conquistou uma grande penalidade - mão de Llorente na bola -, validada apenas pelo VAR, e Vitinha deu o pontapé a Kang-In Lee, que não desperdiçou.
Muita classe de Vitinha, tanto dentro como fora de campo, recebendo de forma justa o prémio de melhor em campo. Destaque ainda para os quatro portugueses no plantel, todos titulares: João Neves foi parceiro no meio-campo, Nuno Mendes voltou a cumprir na ala esquerda e Gonçalo Ramos lançado para a frente de ataque, em detrimento de Dembélé, tendo sido o primeiro a sair, por volta da meia-hora de jogo.
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