«Ganhar a Taça Asiática com o Catar seria como ganhar um Mundial»
Tintín Márquez (Imago)

«Ganhar a Taça Asiática com o Catar seria como ganhar um Mundial»

INTERNACIONAL09.02.202419:39

Tintín Márquez admite que não esperava estar na final, apesar de serem anfitriões, muito menos contra a Jordânia

Em entrevista ao Diario As, o selecionador do Catar, Tintín Márquez, mostrou-se muito satisfeito por ter sido capaz de levar a equipa à final da Taça Asiática, e logo quando o torneio se realizava no país:

«É a segunda vez na história que o Catar chega lá e é verdade que havia muita expetativa para jogar em casa, mas havia equipas muito boas e todas foram para o estrangeiro. Agora mais um passo. Temos ambição, outra coisa é se vamos ganhar ou não, mas estamos na final e vamos ter de lutar por isso.»

Questionado se ganhar esta edição da competição seria tão especial como um Campeonato do Mundo, o espanhol respondeu afirmativamente, enumerando os países candidatos a levantar o troféu no dia 10 de fevereiro: «Sim, porque estamos diante de países de 70 milhões de habitantes e o Catar tem três milhões. Já venceu uma vez, há quatro anos, o que foi um milagre e podemos voltar a fazê-lo. Japão, Coreia do Sul, Austrália, Arábia Saudita… Era muito difícil pensar que a final seria Catar-Jordânia, mas tanto eles como nós merecíamos estar lá.»

O técnico, que foi o substituto de Carlos Queiroz nos catarianos, ainda relembrou o pouco tempo que teve para preparar o plantel para este torneio: «Assumi a equipa a 24 de dezembro, mas comecei com a vantagem de estar aqui há seis anos e conhecer o campeonato, os jogadores. Eles também me conhecem… O meu jeito de jogar, o meu estilo. Tem sido uma vantagem. Contribuímos com as nossas coisas também, mas a verdade é que os jogadores nos seguiram até à morte e eles trabalharam muito.»

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