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9 fevereiro 2025, 10:12
«Continuo a achar que João Félix pode ganhar a Bola de Ouro»
Renato Paiva, que o treinou nas camadas jovens do Benfica, acredita que Sérgio Conceição é o homem certo para tirar partido das qualidades do avançado
Félix recorda Benfica, o maior ídolo e o esforço para chegar ao Milan
Português abre o livro sobre a sua vida, explica as relações que tem com Rafael Leão e com Sérgio Conceição e revela o significado do seu festejo
João Félix marcou na estreia pelo Milan e desde então não largou a titularidade, começando a ganhar importância na equipa rossonera. Por isso, e por se tratar de um reforço recente, deu uma entrevista ao próprio clube, onde se deu a conhecer melhor. Enquanto jogador e enquanto pessoa.
O português começou por recordar que «houve um grande esforço» para chegar ao Milan, no último mercado de inverno, por empréstimo do Chelsea: «O clube também queria esta transferência e criou-se esta oportunidade vantajosa para ambos. Espero ser feliz aqui, por enquanto são apenas seis meses, mas no futebol nunca se sabe.»
O que se sabe é que Félix partilha agora o balneário com Rafael Leão, com quem já tinha «uma boa relação dentro e fora de campo», graças às opções que o compatriota lhe oferece: «Quando sou pressionado, ele dá-me sempre uma opção extra, seja com os pés ou em profundidade, adoro jogar com ele ao meu lado.»
Sérgio Conceição também foi outro conhecido que João Félix reencontrou no Milan: «Sei como é o Sérgio. Ele adora futebol, tem muita paixão e gosta de ganhar. Sabe transmitir tudo isso aos seus jogadores e tem-se saído bem por onde passa e vai fazê-lo aqui também.»
«Foi com o número 79 que me dei a conhecer ao mundo»
O Milan já é o quinto clube que o avançado de 25 anos representa na carreira, que teve início no Benfica, há mais de seis anos. «Cheguei à equipa principal muito novo. Foi a minha primeira equipa e ajudou muito a sentir-me confortável, foi um grande ano, tanto a nível pessoal como a nível de equipa.»
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5 fevereiro 2025, 21:44
VÍDEO: Félix marca na estreia pelo Milan (e com o número da sorte)
Com o n.º 79 nas costas, avançado fez o primeiro golo pelos milaneses e logo frente a um antigo colega de equipa
Essa passagem também influenciou a escolha por ter o número 79 nas costas, ao serviço do Milan - «Foi o meu primeiro número como profissional, no Benfica, e aquele com que me dei a conhecer ao mundo. Vou sempre adorar este número. Agora o meu irmão [Hugo Félix] também o usa no Benfica B.»
Parecenças com o ídolo
«Para mim, Kaká foi o maior ídolo desde que comecei a acompanhar o futebol», afirma João Félix, «por causa da posição em que jogava e também do cabelo». E as semelhanças entre os dois não ficam por aí. «Somos parecidos? Sim, talvez, mas sempre gostei dele e vi-me nele. Tentei sempre ser como ele.»
Félix já teve também a sorte de conhecer o seu ídolo, pouco depois de assinar pelo Atlético Madrid: «Estávamos a fazer a pré-época em Orlando e encontrei-o lá. Conheci-o e disse-lhe que era o meu herói quando era miúdo e trocámos algumas palavras.»
Por fim, João Félix explicou o significado da sua celebração, onde costuma simular estar a dormir: «Está relacionada com a NBA, mais concretamente com o ‘night night night’ de Steph Curry.»
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«Como ninguém o fez no futebol, comecei a fazê-lo há alguns meses e penso que vou continuar a usá-lo», explicou João Félix.
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