A forma como Brígido defendeu a bomba de Fábio Vieira aos 66’ é forte candidata a melhor da jornada. Instinto e reflexos apuradíssimos. Como se isso não bastasse, aos 79’ fez a segunda melhor (ou será a primeira?), após cabeceamento de Nehuen Pérez. No golo de Gonçalo Borges, a fechar o jogo, é difícil atribuir-lhe culpas pela potência do remate rasteiro, apesar de a bola entrar no primeiro poste. À frente do guarda-redes brasileiro, as torres Dramé e Tiago Gabriel não deram um milímetro a Samu e foram presença constante na área do FC Porto, cada vez que havia a possibilidade de levantar uma bola para perto da baliza de Diogo Costa. Mais à frente, o pulmão de Léo Cordeiro deu para desempenhar papel fundamental a defender e tapar caminhos para a área dos lisboetas e ainda aparecer a tentar o golo, como num remate meio acrobático aos 60m. Remates foi algo que Kikas e Rodrigo Pinho não conseguiram, pelo menos enquadrados com a baliza de Diogo Costa. Ainda assim, os dois avançados não saem com nota negativa. O português foi uma autêntica carraça na pressão e luta com os defesas portistas, enquanto o brasileiro segurou muitas vezes a bola para a equipa respirar. Notas dos jogadores do E. Amadora: Brígido (6); Issiar Dramé (6), Tiago Gabriel (6) e Rúben Lima (5); Danilo Veiga (4), Paulo Moreira (5), Igor Jesus (5), Léo Cordeiro (6) e Nilton Varela (5); Kikas (6) e Rodrigo Pinho (5); Bucca (5), Jovane (5), André Luiz (5), Travassos (-) e Keliano (-)
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