FC Porto-Al Ahly, 4-4 Do futuro aos «tomates», passando pelos erros defensivos e pelo mercado: tudo o que disse Martín Anselmi

Treinador argentino foi parco em palavras no final do encontro com os egípcios. Os erros coletivos que estiveram na origem dos (muitos) golos sofridos e a atitude da equipa em busca da vitória, mesmo cometendo erros nas transições defensivas. A «aprendizagem» pela época que passou e a construção de um «bom plantel» para a próxima temporada

Foi um Martín Anselmi com um ar algo agastado aquele que falou aos jornalistas no final do encontro entre o FC Porto e o Al Ahly, cujo resultado (4-4) redundou na eliminação das duas equipas do Mundial de Clubes.

Logo após do final da partida, na zona de entrevistas rápidas, o argentino analisou o encontro, salientando que, apesar dos erros que contribuíram para os muitos golos sofridos, a equipa teve atitude.

«Tomates não faltaram. A equipa lutou até ao fim, foi competitiva e procurou sempre a vitória, mas acabou por não ser o resultado esperado. Os quatro golos sofridos? Para haver transições, é preciso haver perdas de bola. E nos primeiros golos perdemos a bola e não corremos para trás», afirmou, em declarações ao Porto Canal.

Caiu o pano sobre a época 2024/2025, mas Martín Anselmi preferiu não se alongar sobre a sua situação. «Não é o momento de falar disso», sublinhou. Instado a pronunciar-se sobre o que vem para a frente, deixou a garantia: «É uma temporada onde não saiu nada relativamente ao que o FC Porto aspira. Agora vem o mercado. Temos de ver o que falta, construir um bom plantel, ver onde errámos e, depois, focar no campeonato.»

Depois disso, já na conferência de Imprensa - que foi, também ela, bastante curta -, o técnico sul-americano dos azuis e brancos foi questionado sobre o que tem de ser feito para que o FC Porto passe a ser o FC Porto de Martín Anselmi. «Quando se faz uma análise, não se faz só de hoje. É algo que temos vindo a fazer. E, no final das contas, nunca tivemos a oportunidade de parar e fazer essa tal análise. O momento de fazer mudanças vem agora», completou.

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