Companheiro de Fábio Silva e Essugo obrigado a parar de novo devido a cancro 

Kirian Rodriguez, capitão do Las Palmas, comunicou esta quinta-feira que tem de voltar a parar de jogar devido ao regresso de um cancro. 

O jogador, que ultimamente havia faltado a vários treinos sem justificação pública, anunciou-o em conferência de imprensa, referindo que em exames de rotina para quem é paciente oncológico, lhe foi detetado um novo problema. Há dois anos, na época 2022/23, teve de parar e superou um linfoma de Hodgkin, voltando depois a integrar-se na equipa. 

Agora, Kirian Rodríguez, de 28 anos, revelou que uma recaída do linfoma de Hodgkin e tem de voltar a tratamentos de quimioterapia.  

«Disseram-me ontem que tive uma recaída do cancro, que voltei a ter a doença, que tenho de parar mais seis meses e fazer quimioterapia. Queria ser eu a dizer isto. Toca-me parar de novo, lutar de novo contra esta doença. Espero voltar a ver-vos na época 25/26. Estou 100% convencido de que será na Primeira Divisão» disse o médio do Las Palmas, em referência ao facto de o clube onde jogam os portugueses Dário Essugo e Fábio Silva estar em 15.º, pouco acima dos lugares de despromoção na LaLiga. 

Durante esta época, Kirian disputou um total de 21 jogos na La Liga, sendo o jogador mais utilizado pelo treinador Diego Martinez. 

Kirian foi sozinho à sala de imprensa, sem os seus colegas ou membros da equipa técnica, por sua vontade, sublinhou: «Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao clube e a todas as pessoas que me apoiaram em todos os momentos. Em segundo lugar, gostaria de agradecer à equipa técnica e aos jogadores que respeitaram a minha decisão de não estar aqui, porque penso que têm de se concentrar no que é importante, que é o jogo de sábado. E, em terceiro lugar, peço desculpa por não deixar fazer perguntas. Sei que vocês gostam do mórbido, mas não era o momento certo para fazer perguntas.» Kirian referia-se a fuga de informação do hospital, pois os meus de comunicação já sabiam dos resultados antes desta quinta-feira. «Porque se pela segunda vez não respeitámos a privacidade de uma pessoa e o seu direito a dizer o que tem a dizer... não posso permitir perguntas», explicou.

De imediato, os clubes começaram a deixar mensagens solidárias:

(atualizado às 10.30 horas)