Cláudio Ramos e a exibição com o Palmeiras: «Não deu para dormir muito nessa noite»
Guarda-redes português substituiu na baliza do FC Porto Diogo Costa, a quem deixou bastantes elogios, e foi decisivo para o empate frente aos brasileiros
Perante a lesão de Diogo Costa, Cláudio Ramos foi chamado para a ocupar a baliza na estreia do FC Porto nesta edição do Mundial de Clubes e foi muito importante para evitar a derrota diante do Palmeiras (0-0), de Abel Ferreira, destacando-se, claro, a dupla defesa no fim da primeira parte.
Em entrevista à DAZN, o guarda-redes português admitiu que teve dificuldades em dormir, depois dessa grande exibição: «Já é difícil dormir após um jogo, mas um jogo no Mundial de Clubes e depois de uma exibição como a que fiz… não foi fácil, mas por emoções boas e quando é assim é mais fácil. Mas não deu para dormir muito nessa noite [risos].»
«Mensagens? As cinco horas de diferença ajudam um bocado, mas quando acordei já tinha o telemóvel inundado de mensagens, chamadas, de familiares e amigos, e são essas que contam para mim», disse, explicando a forma como trabalha, apesar de ser suplente de Diogo Costa, titular da Seleção Nacional.
«Guarda-redes é uma posição muito específica, quem é guarda-redes sabe que tem de estar preparado para isso, para jogar. Só joga um, a realidade é essa, e o segundo tem de trabalhar muito para quando as oportunidades surgirem… estares preparado. Nós sabemos que mais tarde ou mais cedo vão surgir. É preparar e treinar como se fosse o número 1, para mim eu sou o número 1, então tenho de treinar para isso», atirou, afirmando que tem uma grande relação com o compatriota.
«Ele chegou ao fim do jogo, deu-me logo um grande abraço e os parabéns pela exibição que fiz, e eu senti genuinamente que ele estava muito feliz por mim. O respeito é mútuo. Tenho a felicidade de ver o Diogo a crescer, a trajetória que ele fez. Tenho um orgulho enorme nele e é um prazer ser companheiro dele», explicou, lembrando o primeiro ano no FC Porto.
«Foi o ano mais difícil da minha carreira. Vinha de muitos anos a jogar consecutivamente e a fazer bons jogos, ser protagonista e importante no Tondela. E de repente chegas ao FC Porto, que era um sonho e um objetivo meu, e consegui chegar, mas depois fiz poucos jogos, terceiro guarda-redes, não foi fácil», revelou, apontando à vitória diante do Inter Miami.
«Inter Miami? Não há nenhuma equipa aqui que não seja forte e não seja competitiva. E o Inter Miami não podemos esquecer que tem alguns jogadores com muito peso no futebol e temos de respeitar. Da mesma forma que eles nos respeitam a nós, nós também, mas vamos trabalhar e claro que sempre que o FC Porto entra em campo é para ganhar. Apesar desta época não ter sido de conquistas, este Mundial de Clubes é uma oportunidade para dar resposta a essa época», atirou.
Por fim, revelou o jogador preferido do seu filho: «Agora ele já gosta mais do pai, mas inicialmente, há dois anos, o jogador preferido dele era o Diogo Costa [risos].»
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