Antes do Benfica, Richard Ríos não deixou marca em Jorge Jesus
Maurício Souza, antigo treinador de sub-20 do Flamengo, explica que Jorge Jesus e Richard Ríos, reforço do Benfica para o meio-campo, não se cruzaram em 2019 e 2020, apesar de terem estado ao mesmo tempo no clube carioca, porque «o Flamengo estava muito bem».
«Era muito forte, não precisava de quase ninguém da base [formação]. Era a melhor versão já vista do Flamengo, sobretudo defensivamente. Ganhou campeonato e Libertadores, tinha Arão, Gerson, Arrascaeta, Éverton Ribeiro... Diego Ribas ficava no banco. Por isso também o nosso sucesso na base, foram 5 títulos nesse ano com esses sub-20», conta o antigo técnico dos sub-20 do Flamengo.
Maurício, hoje em dia a treinar o Persija, da Indonésia, não detetou qualquer dificuldade na forma como Ríos entrou no clube, pouco antes da pandemia: «Chegou ao Flamengo, um dos maiores clubes do Brasil, desistindo de uma oportunidade absurda enquanto jogador de futsal, cedeu tudo isso para aprender… rapidamente se adaptou e fazia um excelente ambiente com os companheiros. Aceitaram perfeitamente a situação e até ajudaram no processo de adaptação.»
E prosseguiu: «As coisas eram muito claras para nós, tínhamos de entender como poderia desenvolver-se, mas ele tinha valências e encaixava fácil.»