Análise do selecionador nacional de sub-21 à goleada frente à Geórgia
Rui Jorge, selecionador nacional de sub-21, analisou a goleada aplicada diante da Geórgia, por 4-0, que permite que a equipa das quinas avance para os quartos de final do Europeu, no primeiro lugar do grupo.
«É um jogo que fica condicionado logo no início. É difícil ficar em inferioridade numérica, baixaram o bloco, com menos um é mais difícil defender. Têm de correr mais. Mesmo não tendo conseguido entrar com facilidade na primeira parte, obrigámos a Geórgia a correr. Podíamos tê-lo feito melhor. Não é fácil jogar com uma defesa tão baixa, mas o facto de os termos colocado nesse esforço na primeira parte, permite que com o decorrer do tempo e substituições, tenhamos um final mais simples», referiu, aos microfones da Sport TV, explicando o que procurou com a entrada de Mathias De Amorim para o lugar de Roger Fernandes.
Quenda fez parecer fácil e saiu desgastado. Gustavo Sá entrou no decorrer da segunda parte e esteve nos três golos apontados pela equipa das quinas no segundo tempo
«Era preciso continuar a circular a bola. Mais alguma agressividade. Estando em superioridade numérica teríamos de fazê-lo. Na primeira parte estávamos confortáveis. Com o Mathias... um jogo mais interior, Nazinho a dar profundidade no lado esquerdo», apontou, destacando o grupo.
«Podiam ter qualidade e entrar de uma forma menos boa. Sempre entendi o futebol como desporto coletivo e estes jogadores têm demonstrado isso mesmo. Não interessa quem marca ou joga mais ou menos. Todos têm o seu papel e no momento têm de dizer presente», comentou.
Portugal acabou a fase de grupos sem sofrer golos: «Não sofremos golo em nenhum dos três jogos, o Samuel faz uma boa defesa na primeira parte. Em todos eles podíamos ter sofrido, mas sim, estamos a defender bem. Podemos defender melhor.»
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