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Tempo piora esta sexta-feira: 10 distritos em aviso laranja e risco de cheias

Proteção civil deixa alertas

As condições meteorológicas vão piorar esta sexta-feira, com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera a colocar dez distritos de Portugal continental em aviso laranja: Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Leiria. Outros cinco — Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Lisboa e Setúbal — estão com aviso amarelo, por causa da chuva forte.

A Proteção Civil alerta também, e além da «precipitação, por vezes forte e persistente, em especial nas regiões Norte e Centro», para «vento, por vezes forte, na faixa costeira ocidental e nas terras altas» e «agitação marítima a norte do Cabo Espichel com ondas até 3,5 metros».

A chuva terá como consequência o aumento de caudais em vários rios, com a Proteção Civil a destacar as seguintes situações, onde o risco de cheias será maior: «No rio Coura prevê-se uma potencial subida de caudais, recomendando-se o acompanhamento da situação hidrológica; no rio Águeda poderá ocorrer um aumento de caudais, superior ao normal; poderá ocorrer uma subida de caudais no rio Mondego e as afluências a Coimbra poderão aumentar; poderá ocorrer uma subida de caudais no rio Lis, recomenda-se o acompanhamento da situação hidrológica; no rio Nabão poderá verificar-se um aumento de caudais, recomenda-se o acompanhamento da situação hidrológica; poderá ocorrer uma subida de caudais nos rios Arnoia e Alcoa, recomenda-se o acompanhamento da situação hidrológica.»

Admite-se ainda, face às condições climatéricas: «A ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro; a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; a instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água; possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima; arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.»