Surreal: Guardiola dá conferência de imprensa de dois minutos

Quem esperava esclarecimentos de Pep Guardiola sobre a atualidade do Manchester City, sobre o jogo de amanhã com o Fulham, sobre a vitória sofrida frente ao Leeds... vai ter de esperar um pouco mais.

Num momento surreal, a conferência de imprensa do treinador do City demorou apenas dois minutos. Foram feitas apenas sete perguntas, e Guardiola apenas se alongou numa resposta quando questionado sobre o Fulham, mas nem parecia particularmente agravado — em todo o caso, ao fim de dois minutos exatos, o City deu indicação que a primeira parte da conferência estava concluída. A conversa continuou, mas a parte final fica sob embargo até ao final da noite, como é costume em vários clubes da Premier League, para reservar coisas frescas para os jornais do dia seguinte.

Aqui fica então, na íntegra, a parte disponível da conferência de imprensa de Pep Guardiola desta segunda-feira.

— O Manchester City do ano passado teria sido capaz de vencer desta maneira o Leeds?

— Não sei, não sei o que poderia ter acontecido. Para ser honesto, não sei.

— A mentalidade da equipa mudou?

— Porque ganhámos [ao Leeds]? Tudo depende de o Phil [Foden] meter a bola na baliza. Não sei se se pode definir a mentalidade a partir de uma vitória. Não acredito nesse tipo de coisas.

— Falou-se muito sobre [as perdas de tempo de] Donnarumma contra o Leeds. É uma preocupação ele ter visto o quarto cartão amarelo da época?

— Tenho muitas, várias [preocupações]. É o que é.

— Falou sobre isso com Donnarumma?

— Não.

— Como vê o Fulham?

— O Marco [Silva] está lá há muitos, muitos, muitos anos. São sempre jogos muito complicados. Difíceis. A organização deles é excecional. Todos os anos fico com o feeeling de que com bola são cada vez melhores. Adversário difícil, difícil. Estes dias, ontem e hoje, estive a ver os jogos deles com o Chelsea, com o Arsenal, os últimos com o Sunderland. É sempre tão difícil para o adversário desmontá-los. E é sempre fantástico naquele lindo estádio em Londres.

— Rodri está disponível para jogar?

— Ainda não.

— E no fim de semana?

— Não sei.

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