Sporting-Benfica: leões obrigados a reagir no João Rocha
Benfica e Sporting jogam hoje o segundo encontro da final do campeonato nacional. As águias lideram a eliminatória jogada à melhor de cinco embates (1-0), depois de terem colocado ponto final numa série de duas derrotas consecutivas contra os leões, na Luz. Os encarnados confirmaram a vantagem de ter o fator-casa a seu favor - três disputados na Luz e outros dois em solo verde e sportinguista -, colocando pressão nos verdes e brancos para empatarem no pavilhão João Rocha, local que recebe o segundo jogo (16 horas). Será o sexto frente a frente entre por arquirrivais e, tanto Marcel Matz como João Coelho, não esperam grandes surpresas do lado contrário.
«São duas equipas que se conhecem bem», apontou o técnico dos campeões em título. «Já nos conhecemos bem e se surgir alguma coisa que fuja do padrão, há o risco de não correr tão bem como o esperado», explicou o brasileiro de 43 anos, no entanto, acredita que os seus pupilos ainda têm a vantagem de ter «mais experiência nesta reta final da temporada».
Na frente da eliminatória, o técnico assumiu que o triunfo deu mais tranquilidade à equipa, colocando a pressão do outro lado da rede. «O que nós fizemos de bem ou mal [no primeiro duelo]… é melhor não comentar [risos]», disse, não querendo dar qualquer informação ao rival. «Ainda estamos a disputar a eliminatória. Estar na frente retira alguma dessa pressão nesta série à melhor de cinco».
Desde que chegou ao clube da Luz, em 2018/2019, Marcel Matz venceu 25 dos 27 dérbis como líder do conjunto que é agora tetracampeão nacional e que procura o quinto seguido. Contudo, rejeita que esse registo ajude a dar o ‘penta’ ao Benfica.
«O único peso que teve foi em manter o meu emprego [risos]. Agora não tem nenhum. Temos de jogar bem na quinta-feira [hoje] para tentarmos decidir [a final] já no domingo».
O contra-ataque leonino
Apesar da recente derrota, o treinador do Sporting não se mostrou abalado com a desvantagem. «Não conseguimos ser consistentes como gostaríamos no último encontro, mas demonstrámos o que somos capazes de fazer num ambiente adverso. Fizemos dois parciais muito, muito bons. Cavámos uma diferença significativa que não soubemos manter até ao final. Cabe-nos responder no segundo jogo e fazer o empate. Temos de ganhar perante o nosso público», garantiu João Coelho. Da última vez que as equipas se defrontaram em casa dos leões, foram os sportinguistas que venceram, por 3-0, na última jornada da segunda fase da liga.
Para isso voltar a acontecer, o ex-líbero de 42 anos quer ver «excelente voleibol» dos seus pupilos. «Se calhar, quanto mais longa for a final melhor para nós. Conseguir vencer os embates em casa é um passo decisivo», sublinhou.