Sporar e Djuricic marcam e embalam Panathinaikos na Eslováquia

Um golo de cada um de dois ‘velhos conhecidos’ do futebol português, o esloveno Andraz Sporar (ex-Sporting e ex-SC Braga) e o sérvio Filip Djuricic (ex-Benfica) contribuíram para o Panathinaikos (Grécia) vencer na noite desta terça-feira, no Estádio Kosicka Futbalova, em Kosice (Eslováquia) o Dnipro-1 (Ucrânia), por 3-1, em jogo da primeira mão da segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

Com o português Zeca a não figurar nos convocados do treinador da equipa de Atenas – que conseguiu confortável vantagem para a segunda mão, em casa (o Dnipro-1 jogou em ‘casa emprestada’, pois a guerra grassa há 17 meses na Ucrânia) -, os gregos, treinados pelo sério Ivan Jovanóvic, adiantaram-se no marcador (0-1) precisamente pelo avançado internacional esloveno (44 jogos, oito golos) Andraz Sporar, de 29 anos.

Sporar, em quem o Sporting investiu €6M para o resgatar ao Slovan Bratislava em janeiro de 2020, acabou, recorde-se, por ser sucessivamente emprestado pelo clube de Alvalade, a SC Braga e Middlesbrough (Inglaterra), rumando ao Panathinaikos há um ano (2022), a troco de €3,5 M para os cofres leoninos.

A formação grega, clara favorita à partida, ampliou a vantagem (0-2) aos 74’, por intermédio do internacional sérvio (41 jogos, cinco golos) Filip Djuricic, de 31 anos, em quem o Benfica apostou em 2013, resgatando-o ao Heerenveen (Países Baixos) a troco de €8Mm recorde-se, mas que também nunca se afirmou em pleno na Luz, sendo sucessivamente cedido a Mainz (Alemanha, em 2014/15), Southampton (Inglaterra) e Anderlecht (Bélgica, ambos na época 2015/16).

Djuricic rumou, em 2017, à Sampdoria (Serie A, Itália), a ‘custo zero’, e ainda foi cedido ao Benevento e ao Sassuolo, até ficar, a 30 de junho do corrente ano, livre do vínculo com o emblema de Génova e se comprometer por duas temporadas (até 30 de junho de 2025) com o Panathinaikos.

O ‘Pana’ chegou mesmo ao 3-0 quando, aos 84’, Iannidis não falhou na conversão de um penálti, cabendo o ‘tento de honra’ dos ucranianos mesmo no último fôlego (90’) a Kaplienko (90’).