Que volte depressa a magia dos quadradinhos do Boavista
Ele há noites levadas da breca. Quando o plano é espreitar as últimas notícias na TV e ir dormir (porque são horas), de repente faz-se um zapping e está dar, no canal 11, a final da Taça de 1992. FC Porto-Boavista. Nos tempos — que felizmente perduraram mais uns anos e deram aos axadrezados o título nacional — em que aqueles quadradinhos impunham respeito em qualquer campo do País.
O Boavista ganhou essa. Depois deu outra e lá estava outra vez o xadrez. Perdeu para o Benfica, Futre foi soberbo em 1993.
A questão é que o Boavista estava lá. E não faz sentido que não esteja, como não faz sentido as saudades que temos do Belenenses, o outro campeão à parte dos três grandes. Fazem falta no topo.
De chorar por mais
Admiráveis as homenagens a Diogo Jota em Inglaterra, que se têm multiplicado apesar da dura passagem do tempo.
No ponto
Jorge Jesus continua a dar passos em frente e assume novos desafios. Podia gozar a reforma, mas respira futebol.
Insosso
Ainda que sem títulos (que interessa isso em sub-21?) Rui Jorge merecia um «obrigado» diferente da FPF na saída.
Incomestível
Foi preciso chegarmos a 2025 e o futebol chegar à América para ver um presidente receber taças entre jogadores.