França levou a melhor sobre Portugal no Europeu de hóquei em patins (WSE)

Portugal soma segunda derrota no Europeu de hóquei em patins

Derrota com França por 3-1 na 2.ª jornada atira a Seleção para o último lugar do grupo A

Uma, duas, três, quatro… Perdeu-se a conta às vezes que o jogo de Portugal e França foi interrompido na 1.ª parte devido a problemas no marcador eletrónico que, volta e meia, desligava-se. Mas teria sido um ótimo sinal que esse fosse o maior problema da equipa de Paulo Freitas nos primeiros 25 minutos da 2.ª jornada do Europeu.

Um dia depois de ter sido derrotada por Itália na estreia, a equipa lusa entrou também ela… desligada. Talvez a acusarem a obrigação de vencer perante o público português que voltou a estar em bom número no pavilhão em Lordelo, os jogadores portugueses não conseguiram contrariar a estratégia montada por Nuno Lopes, treinador português que é selecionador francês.

O golo marcado por Marc Rouzé, apontado aos 15’ graças a um remate de muito longe, não foi, por isso, surpresa para ninguém. Até porque antes disso, Xano Edo já tinha feito uma mão cheia de defesas. E depois disso, continuou a salvar Portugal, que se mostrava mais intermitente do que o marcador do pavilhão.

Aliás, se houve algo de surpreendente foi o intervalo que se registava ao intervalo, conseguido graças a um golo de Rafa a 14 segundos do fim, numa transição rapidíssima.

O descanso permitiu corrigir problemas. O marcador eletrónico não voltou a falhar. E o hóquei português melhorou. Só podia, também. Pedro Chambel, luso-francês que defende a baliza francesa, começou a ser obrigado a muito mais trabalho. O ataque luso encontrou muito mais soluções… mas faltou golo.

E do outro lado, a França não perdoou. Roberto di Benedetto fez o 2-1 aos 38’, com mais um remate do meio-campo e a partir daí, Portugal passou a jogar no desespero. Mas nem de livre direto, tal como acontecera na véspera, conseguiu marcar. Miguel Rocha desperdiçou a pouco mais de 10 minutos do final e a esperança lusa perdeu-se.

Para piorar o cenário, depois de Xano Edo ter voltado a impedir vários golos dos gauleses, Carlo di Benedetto combinou com o irmão Roberto e encostou para o 3-1 a cerca de três minutos do fim.

E assim, ao segundo jogo, Portugal soma a segunda derrota. Por muito que a ‘competição a sério’ comece apenas na segunda fase da competição, os sinais não são nada positivos. E agora segue-se a tricampeã Espanha, com Portugal a saber desde já que vai ficar no último lugar do grupo A, defrontando por isso o vencedor do grupo B.

Bem, pelo menos os problemas no marcador eletrónico parecem estar resolvidos…