Portugal perde com Espanha e soma terceira derrota no Europeu
Portugal somou a terceira derrota em três jogos na fase de grupos do Campeonato da Europa de hóquei em patins, esta quarta-feira, em Paredes. A Seleção Nacional, que cedeu a Itália e a França nas primeiras partidas, voltou a perder, com a campeã Espanha, por 1-3.
Num duelo ibérico que não alterava as classificações dos oponentes, extremados da tabela, com Espanha intocável na liderança e Portugal remetido à última posição, defrontando Andorra, primeiro do Grupo B, na quinta-feira (21h45), a equipa das quinas esteve mais coesa e consistente na defesa, mas ainda pouco acutilante no ataque.
Apesar de a equipa portuguesa ter iniciado o jogo num quadrado defensivo mais fechado do que nas partidas anteriores, a Espanha foi sempre encontrando espaços, tanto exteriores, como interiores, para visar a baliza em que Guga rendeu Xano Edo.
Em ataque organizado, persistiam as lacunas observadas nos duelos com Itália e França, decorrentes da incapacidade coletiva e individual de criar situações flagrantes de golo, esgotando-se o tempo regulamentar sem que ocorresse remate ou culminando em perda de bola. Estas resultavam, amiúde, em contra-ataques perigosos dos espanhóis.
No entanto, uma vez que só nestes a formação orientada por Peres Varias acelerava o jogo, os comandados de Paulo Freitas viram tão exposto o seu último reduto.
E foi num lance mais ou menos fortuito que Espanha chegou ao golo, aos 21 minutos, por Martí Casas, a corresponder a uma assistência de Pal Manrubia com uma sticada em jeito, a fazer a bola passar sobre o ombro de Guga.
Na segunda parte, a primeira grande oportunidade de golo pertenceu a Espanha, mas Guga opôs-se com uma ótima defesa. Ameaça que se concretizou no segundo golo, aos sete minutos, por Martí Casas, a bisar com remate cruzado do lado direto, fazendo a bola entrar ao segundo poste. Guga pareceu surpreendido com a velocidade da bola.
A resposta portuguesa não demorou dois minutos, de penálti a castigar a interceção da bola com o patim de um espanhol, a evitar o golo. Todavia, apenas o adiou uns instantes, porque o especialista Gonçalo Alves confirmou talento nestes lances e reduziu, com um remate fortíssimo, a desvantagem para 1-2, e recolocando a equipa das quinas na discussão do resultado.
No entanto, praticamente com mesma brevidade com que Portugal reduziu a diferença, a Espanha reforçou-a. Aos 15 minutos, Nil Roca desferiu um tiro de longe ao ângulo superior direito da baliza de Guga para concretizar o terceiro golo da sua seleção.
Portugal ainda dispôs de uma oportunidade privilegiada de golo, num livre direto após a 10.ª falta de Espanha, mas Gonçalo Alves não marcou.