«Poderia ter sido coreografado por Putin»: Kasparov e o encontro Trump/Zelenski
Garry Kasparov, considerado um dos melhores jogadores de xadrez de todos os tempos, mostrou-se muito crítico em relação ao presidente dos Estados Unidos, perante a receção de Donald Trump ao homólogo ucraniano, Vladimir Zelenski.
Žustra polemika u Beloj kući 🇺🇸🇺🇦
— BBC NEWS na srpskom (@bbcnasrpskom) February 28, 2025
Zelenski i Tramp gotovo da su se posvađali tokom sastanka koji se završio bez sporazuma o mineralima 👉https://t.co/e3XmYCIv3b pic.twitter.com/jXebyDmyxb
«Zelensky é um líder em tempos de guerra a ver o seu povo a sofrer e a morrer perante ataques russos todos os dias. Receber sermões e mentiras de Trump e Vance, enquanto defendem o ditador de crimes de guerra que comete estas atrocidades, é uma inimaginável agonia. Uma vergonha eterna para os Estados Unidos», escreveu na rede social X o antigo campeão mundial, que reside em solo norte-americano há mais de uma década.
Zelensky is a wartime leader watching his people suffer and die under Russian attacks every day. To be lectured and lied to by Trump and Vance, as they defend the war criminal dictator committing these atrocities, is unimaginable agony. An everlasting shame for America. https://t.co/7vR7nwwKjr
— Garry Kasparov (@Kasparov63) February 28, 2025
Incluído no ano passado na lista de terroristas e extremistas das autoridades russas, Kasparov prosseguiu: «Todos os defensores da Ucrânia tentaram dar à nova administração de Trump tempo, de boa fé, apesar do historial claramente pró-Kremlin de Trump, Musk e outros. Mas a atuação de hoje [sexta-feira] destruiu essa esperança. Poderia ter sido coreografada pelo próprio Putin, e talvez tenha sido.»
«Isto foi uma emboscada, mas Trump não é de confiança e por isso Vance ficou com a missão de provocar Zelensky. Zelensky pode ignorar ataques pessoais, mas não vai permitir que o sofrimento dos ucranianos seja diminuído por pessoas como Vance, que não tinha qualquer razão para estar ali a não ser para fazer sabotagem», acrescentou o número 1 do xadrez entre 1985 e 2005.