Piastri elege o seu pior GP e garante: «Relação com Norris está melhor do que nunca»
Faltam apenas três corridas para o fim da temporada - Las Vegas, Qatar e Abu Dhabi - e, desde a pausa de verão, que Oscar Piastri tem perdido bastantes pontos para o colega de equipa da McLaren, Lando Norris, tendo até sido ultrapassado na liderança do Mundial de Pilotos no México e perdido muitos pontos no Brasil.
Agora, 24 pontos separam os dois candidatos ao título, com Verstappen a 49 do britânico, e o australiano desvalorizou a pressão numa fase decisiva da época. «Quando se está nesta posição, sim, há pressão envolvida, é difícil, às vezes é desconfortável, mas prefiro muito mais estar um pouco desconfortável às vezes e lutar por um campeonato mundial do que tentar ganhar alguns pontos de vez em quando. É para isso que se corre: lutar por campeonatos, especialmente na F1. É para isso que se vive. Não é fácil, e há muita pressão envolvida, mas você está a lutar por algo que vale a pena, então isso sempre vai existir», começou por dizer, em entrevista ao podcast F1 Beyond the Grid, garantindo que a relação com Norris é muito boa.
«Acho que provavelmente está melhor do que nunca. É o nosso terceiro ano como companheiros de equipa, por isso conhecemo-nos melhor. O que acontece na pista fica na pista. Ambos aprendemos a deixar as coisas arrefecerem rapidamente. O nosso feedback e os nossos objetivos para a equipa continuam alinhados», explicou, tendo sido desafiado a escolher o seu primeiro Grande Prémio da carreira e o piloto de 24 anos não teve dúvidas... Baku, este ano.
«No fim das contas, é uma combinação de várias coisas. Obviamente, a corrida anterior foi Monza, onde não senti que tive um fim de semana particularmente bom em termos de desempenho, e houve também o que aconteceu com as paragens nas boxes. Mas depois, em Baku, a sexta-feira foi difícil; as coisas não estavam a funcionar, eu estava a forçar demasiado, não estava muito satisfeito com a forma como estava a conduzir e, no fim, provavelmente estava a tentar compensar isso um pouco no sábado. Não há como contornar, foi o pior fim de semana que já tive em corridas. Acho que a quantidade de aprendizagem que tivemos daquele fim de semana, do ponto de vista técnico e emocional… Olhar para isso dessa perspetiva ajuda bastante, mas ainda assim é preciso aprender as coisas que precisamos aprender em fins de semana como esse», disse, sendo que não pontuou no Azerbaijão.
De seguida, avançou para a sua evolução enquanto piloto, da primeira para a terceira temporada, a atual. «Sim, sem dúvida. É incrível como às vezes se consegue dormir pouco quando a adrenalina está a mil, mas é um final de temporada difícil. Na minha temporada de estreia, achei que estava a lidar bem com a situação, mas depois fomos para as corridas fora de casa e percebi que ainda tinha muito a aprender. Agora sei o que esperar e onde gastar a minha energia, essa foi uma das maiores lições que aprendi no meu primeiro ano», afirmou, garantindo que está melhor do que nunca.
«Sem dúvida. Além dos resultados, tudo parece ter encaixado melhor este ano. As coisas fluem mais naturalmente agora. Trabalhámos arduamente na pré-temporada para encontrar tempo em todas as áreas, não apenas para conduzir mais rápido, mas também para melhorar mentalmente, fisicamente e na forma como trabalho com a equipa», finalizou.