Jonas Abrahamsen recupera a tempo de participar na Volta a França

Partiu a clavícula há duas semanas e correrá o Tour

Norueguês Jonas Abrahamsen caiu e em apenas nove dias estava de regresso aos treinos na estrada. De baixa certa a confirmação de última hora, uma fenomenal recuperação que espantou até os médicos

Depois de ter sofrido fratura de clavícula durante a etapa inaugural da Volta à Bélgica, no dia 18 de junho, a participação de Jonas Abrahamsen no Tour foi naturalmente questionada. O tempo médio de recuperação da lesão e subsequente disponibilidade para competir, no ciclismo, costuma ser de oito semanas.

No entanto, o norueguês vai estar apto para alinhar à partida da corrida francesa, no próximo sábado, em Lille, na sequência de um restabelecimento digno de «um rapaz de 12 anos», reconheceu o médico da equipa do corredor, a Uno-X.

Jonas Abrahamsen fraturou a clavícula no dia 18 de junho e estará à partida do Tour no dia 5 de julho

«Estou muito satisfeito. Pensei que era impossível, parece loucura estar apto em apenas nove dias após o acidente», exteriorizou o corredor nórdico que foi uma das revelações do Tour 2024 como um dos mais combativos e envergou durante vários dias a camisola às bolinhas de melhor trepador. Duas distinções que foram arrebatadas no final da prova pelo equatoriano Richard Carapaz (EF Education EasyPost).

«Penso que ainda é possível alcançar algo grandioso neste Tour, para mim e para a equipa. Agora mal posso esperar para começar», declarou Jonas Abrahamsen.

Jonas Abrahamsen foi uma das revelações do Tour 2024 e quer confirmá-lo este ano

O diretor desportivo da Uno-X, Thor Hushovd, assumiu-se impressionado com a fenomenal recuperação do seu corredor. «O tipo de fratura que o Jonas sofreu era para oito semanas de baixa», mas em apenas nove dias já estava a treinar na estrada».

«Jonas é um dos tipos mais dedicados que já vi no ciclismo. O que fez para regressar é simplesmente incrível. Continuaremos a apoiá-lo nos dias que antecedem o Tour e estamos orgulhosos de tê-lo na partida. Não deveria ter sido possível...», destacou o antigo corredor norueguês.

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