Os destaques do Benfica: o pistoleiro Pavlidis e o xerife Rollheiser
Samuel Soares – Foi obrigado a aplicar-se três vezes e fez três boas defesas. Mas sentiu muitas dificuldades, sob pressão, com os pés. Aos 27’ entregou a bola aos galegos e só foi salvo por João Mário perto da linha de golo.
Tiago Gouveia – Como lateral-direito é peixe fora de água, pouco acrescentou no ataque e foi regular a defender. Boa iniciativa aos 35’ acaba com má decisão. Aos 45’ bom passe para Pavlidis.
Tomás Araújo – Pareceu mais nervoso e demorou a soltar a bola na primeira fase de construção. Somou alguns cortes, como um aos 13’ no meio-campo do Celta.
Morato – Começou bem, anulando lances de ataque pelo ar e pela relva, mas caiu de produção e aos 34’ deixou-se antecipar por Mamba num lance que quase deu golo.
Carreras – Soltinho e ofensvo, bom cruzamento para Pavlidis aos 18’. Apanhou muitas vezes Bamba pela frente e apanhou alguns sustos.
João Mário – Salvou um golo perto da linha de baliza, falhou alguns momentos e zonas de pressão a defender, pausou mais do que acelerou o jogo.
David Neres – Isolou Pavilidis (estava em fora de jogo) aos 3’, isolou Pavlidis no lance do segundo golo. Não precisou de fazer muito (e deveria ter feito mais, por exemplo, a defender) para ser decisivo. Pode passar muito tempo sem influenciar positivamente o jogo e resolvê-lo de um momento para outro.
Prestianni – Cheio de genica e com agitação de quem quer dar boa impressão, pressionou adversários a defender, deu-se sempre a quem tinha a bola a atacar, tentou, sem muito sucesso, combinações com Pavlidis. Jogou atrás de Pavlidis e a verdade é que não muitos lances de ataque passaram por ele.
Aursnes – Manteve-se como ala esquerdo e foi competente. Certinho, fez a diferença no ataque quando sofreu falta para o penálti do primeiro golo. Já se sabe o que se esperar dele e, seguramente, melhorará.
André Gomes – Pouco a fazer nos golos. Na melhor defesa, voo para evitar o golo, mas o lance foi anulado por fora de jogo.
Leandro Santos – Atrevido e sem medo de atacar. Mais dificuldades a defender.
Gustavo Marques – Bom corte aos 72’, perda de bola perigosa aos 78’. Não esteve tão bem como na véspera.
Bajrami – Mais sereno que Gustavo Marques, mas também sem capacidade para evitar perigos na zona.
Tiago Parente – Infeliz no segundo golo (deixou bola passar sobre o pé e depois não evitou o remate), jogo não lhe correu bem. Bom centro aos 67’ que justificava outra reação de quem estava na área.
Florentino – Recuperou a bola e depois, num péssimo passe, ofereceu o golo a Iago Aspas. Se roubas bolas também as ofereceu aos galegos. Jogo sem grande motivos para estar satisfeito.
Pedro Santos – Uma finta aos 51’ entusiasmou os adeptos. Pouco mais. E via-se que estava cheio de vontade de mostrar que pode ser útil.
Marcos Leonardo – Jogou atrás de Arthur Cabral, como primeiro apoio do ataque, mas pouco jogo lhe chegou. Aos 67’, mesmo assim, criou uma vez desequilíbrio quando lançou Tiago Parente, que cruzou bem, sem alguém encostar na área. Remate à figura aos 85’.
Arthur Cabral – Aos 56’, pressionado, isolou Schjelderup com um simples toque. Aos 89’, num lance individual pela direita, passou a bola por entre as pernas de Unai Nuñez, mas deixou-se cair na área, pedindo, sem razão, penálti. A equipa, na segunda parte, passou mais tempo a defender e disso foi vítima. Andou por muitas zonas e poucas vezes na área.