Nuno Lobo ganha força para candidatura à FPF
Nuno Lobo, atual presidente da Associação de Futebol de Lisboa, está muito perto de anunciar oficialmente a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, cujas eleições decorrerão até final do ano ou, o mais tardar, no início de 2025.
O semanário Expresso noticiou esta sexta-feira a possibilidade de o ex-internacional Luís Figo se envolver nesta candidatura, dando conta de um almoço em Madrid onde ambos terão discutido o tema. Contactado por A BOLA, Nuno Lobo confirma que os dois discutiram «ideias comuns para o futebol português», escusando-se no entanto a confirmar, por agora, uma candidatura à FPF.
Nuno Lobo termina no final do ano o ciclo de liderança na Associação de Futebol de Lisboa, dado que – tal como Fernando Gomes na FPF – atinge o limite de três mandatos à frente de uma das maiores associações do País. A tentativa de chegar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol pode ser o passo seguinte na carreira deste advogado de 46 anos.
Ainda a propósito do recente encontro com Luís Figo – que chegou a ser dado como possível candidato - o líder da AF Lisboa revela a concordância de ambos na ideia de que «a evolução do futebol português deve seguir uma linha de continuidade».
Este posicionamento parece um contraponto à eventual candidatura de Pedro Proença, atual presidente da Liga Portugal. O líder do organismo que rege o futebol profissional não assumiu de viva voz a pretensão de ser presidente da FPF, mas é consensual, entre várias fontes contactadas por A BOLA, que se prepara para avançar.
Luís Figo não foi a única personalidade a sentar-se à mesa com Nuno Lobo nas últimas semanas. O líder da AF Lisboa tem-se desdobrado em contactos com diversas personalidades do desporto e de outras áreas da vida pública portuguesa e tem vindo a somar apoios para a sucessão de Fernando Gomes.
Escusando-se sempre a confirmar a candidatura, Nuno Lobo não deixa de lançar uma pista importante quanto a eventual apoio das associações de futebol, com grande peso nos votos para a presidência da FPF: «Estou em crer que a grande maioria das associações distritais e regionais, bem como clubes e associações de classe, que são o edifício do futebol português, não se revê numa política de rotura.»
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