Nacional aprova contas e Rui Alves sonha com a Europa… a médio prazo
Em Assembleia Geral Ordinária realizada na tarde desta terça-feira, na sede do clube, os sócios do CD Nacional aprovaram o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2024 e Rui Alves, presidente do emblema madeirense, expressou satisfação pelos resultados.
«Normalmente o clube apresenta um prejuízo antes da consolidação de contas do grupo que detém, nomeadamente a Nacional Merchandising e a Nacional SAD, no valor de 179 mil euros. Se fosse operacionalizada a consolidação de contas, uma vez que a SAD teve um lucro de 574 mil euros, o clube apresentaria resultado positivo», afirmou.
No próximo dia 8 o Nacional comemora 115 anos. Rui Alves aponta a prenda que deseja: «Que se possa comemorar a vitória no próximo jogo da Liga e esperar que o Nacional, em honra de toda a sua história, prossiga o caminho de crescimento que se vem verificando nos últimos anos e neste século em particular.»
O presidente do clube insular deixou também críticas à arbitragem. «O comportamento da equipa tem sido muito superior à pontuação que tem e ao desempenho de alguns agentes do futebol. Não deixa de ser uma crítica aos profissionais da arbitragem, que merecem o meu máximo respeito, mas naturalmente que tenho de discordar daquilo que vem acontecendo nesta época nos jogos do Nacional», apontou.
Satisfeito com o desempenho da equipa, Rui Alves não considera prioritário o seu reforço: «Não precisa de qualquer retoque. Penso que o Nacional tem condições para chegar ao mercado de janeiro sem qualquer alteração. Saídas? O mercado determina por vezes saídas, poderá acontecer algum ajustamento mais para esse lado de sair do que propriamente para a chegada de atletas.»
«Estou muito satisfeito com o desempenho desportivo, o Nacional poderia e devia ter mais pontos do que tem, mas há coisas que não dependem dos nossos jogadores», disse ainda sobre se seria necessário algum retoque no grupo liderado por Tiago Margarido.
O regresso às competições europeias está no plano do presidente do Nacional, mas não no imediato. «Neste ano um pouco mais comprometido do que esperaria no início da época, mas a médio prazo podemos pensar e sonhar com o regresso a uma competição europeia», assegurou.