Adeptos do Senegal
Adeptos do Senegal - Foto: IMAGO

Mundial: Senegal e Costa do Marfim incluídos nas restrições de viagem para os EUA

As duas nações africanas juntam-se a Irão e Haiti na lista de países cujos adeptos terão dificuldades em entrar nos Estados Unidos

A pouco mais de 6 meses do Mundial, torna-se cada vez mais difícil o acesso dos adeptos à competição. Se de um lado foram noticiados os preços exorbitantes dos bilhetes (para não falar no aumento dos hotéis), por outro lado o governo americano anunciou novas restrições à entrada nos Estados Unidos de cidadãos de vários países.

A administração americana acrescentou cinco países à lista inicial de interdição total, que já incluía o Irão e o Haiti, ambos qualificados – são agora Burquina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria, bem como os detentores de um passaporte emitido pela Autoridade Palestiniana.

Também foram impostas restrições parciais a outros 15 países, entre os quais dois apurados para o Mundial: Senegal e Costa do Marfim, juntamente com Angola, Antígua, Benim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Malawi, Mauritânia, Nigéria, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbabué.

A proclamação assinada pelo presidente Donald Trump especifica que os atletas, tal como os diplomatas, estão incluídos nas categorias de cidadãos que não são abrangidas por esta proibição. Por outro lado, os adeptos portadores de passaporte senegalês ou marfinense terão mais dificuldades em acompanhar a sua seleção.

A razão invocada pelas autoridades americanas para estas restrições é o ‘visa overstay rate’, ou seja, os visitantes que permanecem nos Estados Unidos após o fim da validade do visto, passando a ser considerados imigrantes ilegais: 4% no caso do Senegal e 8% no da Costa do Marfim, segundo o Departamento de Segurança Interna.

O Mundial é coorganizado pelos Estados Unidos, México e Canadá, e terá início a 11 de junho.