Messi, Iniesta e Neymar voltam a jogar juntos... nas escolas de formação do Ceará

Neymar, Messi e Iniesta juntos. E em campo. E no Brasil. Tudo frases verdadeiras, pois na formação do Ceará três meninos que jogam juntos partilham os nomes dos craques.

O Globoesporte contou a história desde trio que brilhou no Barcelona e agora se juntou, por acaso, do outro lado do Atlântico, graças às preferências dos pais por nomes originais e por craques que passaram pelo emblema catalão. Iniesta e Messi chegaram primeiro aos sub-15 do Ceará, depois juntou-se-lhes Neymar.

Lisiane Maier, jogadora e adepta, mãe de Lionel Messi, contou à reportagem como se inspirou para o nome: «Já estava grávida de meses e ainda jogava à bola. Quando descobri, foi de caras: Lionel Messi. Nunca imaginámos que ele também ia gostar do futebol como o Lionel Messi original.»

O pai de Neymar Cunha, Gilson Freitas, deparou-se com uma nega da família para a primeira escolha, depois acabou por decidir-se por um jovem então em ascensão. «Eu queria um nome diferente. Queria colocar ‘Loco Abreu’, que na época ainda estava no auge no Botafogo… mas a família não deixou. Acharam uma loucura, mas eu queria o nome de um jogador. Um dia estava em casa a ver um Santos-Grémio. O Neymar tinha 19 anos, estava em ascensão, não sabia que o Neymar ia ser o que é hoje. E então pensei: ‘Vou colocar o nome Neymar. Um nome diferente que quase ninguém tem», contou.

E continuando nos nomes diferentes, Alan Vieira, pai de Iniesta, não queria um nome comum... como Francisco. «Víamos o tiki-taka do Pep Guardiola, com Messi, Daniel Alves, Xavi, Iniesta… e começou a surgir a ideia de colocar esse nome. Alguém na família queria colocar Francisco e eu disse: ‘Francisco, não. Francisco é nome de quem perde documentos. Vamos colocar um nome de jogador diferente. Quando vamos ao médico, às vezes escrevem errado, perguntam de onde veio este nome. Admiro muito o Iniesta, ele era absurdo. Dentro de campo, escondia a bola», justifica Alan.

Os três têm aspirações de chegar longe e dar as famílias, deslocadas, todo o conforto que merecem. E fazer jus ao nome que carregam desde que nasceram.

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