Merlim e a nova presença na 'final four' da Champions: «Parece que já virou rotina»
Desde 2016/17, o Sporting falhou apenas uma presença na final four da Liga dos Campeões de futsal (2020), tendo chegado por seis vezes à final, que venceu em 2019 e 2021, e procura repetir esse feito esta sexta-feira, diante do Palma Futsal, adversário das meias-finais.
«Parece fácil, parece que já virou uma rotina do Sporting, mas só nós que trabalhamos no dia a dia sabemos da dificuldade que é para chegar à fase final da Champions. E o objetivo de quem joga no Sporting é chegar lá, primeiro pensando nas meias-finais. O objetivo é vencer as meias-finais e consequentemente vencer a competição», começou por dizer Alex Merlim, em entrevista à agência Lusa, fazendo já a antevisão da partida.
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«Trabalho, trabalho, dedicação todos os dias. Tentar jogar bem para os adeptos e tentar bater o maior número de recordes possíveis. Então, acho que o segredo é bem por aí. O trabalho, a dedicação de todo dia, não se conformar com os títulos que já estão no passado. Quem joga cada campeonato que disputamos é com o objetivo de vencer», acrescentou, admitindo que não vai ser fácil, mas não se mostrando preocupado por ter pela frente o bicampeão em título.
«Eu penso que todas as equipas que chegaram a essa fase final têm qualidade. Se formos ver as fases anteriores, perdemos para o Kairat. Então, eu acho que não é bem por aí, não escolhemos adversários. Calhou o sorteio, calhou o Palma. Sabemos da qualidade do Palma, tem grandes jogadores. É focar nos pontos fortes deles e nos pontos menos fortes que vamos procurar aproveitar para nos classificarmos para a final», explicou, desvalorizando o empate a três bolas com o Eléctrico, em casa, mas lamentando a final perdida em 2023, nas grandes penalidades.
«Já é passado. Como eu disse, os títulos que a gente ganhou já estão no passado e os que perdemos também, mas para mim particularmente é a final que mais me dói, porque da maneira que foi decidida essa final, para mim não foi da forma justa com a intervenção do VAR. E creio que naquela final os justos vencedores éramos nós, mas se calhou dessa maneira é pensar para frente», atirou, reiterando a qualidade do plantel leonino.
«Eu acho que todos que estão no Sporting, apesar de serem mais novos, são bem rodados, o Zicky [Té], o Tomás [Paçó] já foram campeões de campeonato do mundo e de europeu pela seleção também. Como eu disse, parece fácil chegar a estas competições, a estas fases finais, mas não é, então toda a oportunidade, sempre que chegarmos a essa fase final, procuramos representar da melhor maneira possível, porque é muito difícil chegar aqui. Pode ser a última, pode não ser, então a gente procura trabalhar e se dedicar da melhor maneira possível», disse.
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Por fim, comentou o facto destes jogos serem jogados em Le Mans, em França, um país com bastantes emigrantes portugueses: «Creio que há bastantes portugueses que moram em França, até os adeptos daqui nossos que nos apoiam, não só aqui no país, mas em toda a Europa, creio que vão ser os nossos sextos jogadores em campo.»