Mercado oficial: Nuno Campos ruma à Hungria

Após uma breve experiência nos sub-20 do Flamengo, e uma passagem de dois anos como adjunto de Renato Paiva nos mexicanos do Toluca, Nuno Campos regressou ao futebol europeu e é o novo treinador principal do Zalaegerszeg, da Hungria, que na temporada passada terminou em 10.º lugar, a três pontos da salvação.

O ex-treinador principal de Santa Clara e Tondela foi anunciado ao lado da sua equipa técnica, composta por Gonçalo Cruz (adjunto), João Pedro Bagão (adjunto), Safet Jahic (treinador de guarda-redes) e Brian van der Steen (preparador físico). O técnico de 50 anos até já deu o seu primeiro treino, esta terça-feira, sendo que a sua estreia está marcada para daqui a um mês.

«Sinceramente, encontrámos imediatamente um tom comum. Desde as primeiras conversas, ficou claro que a sua filosofia se encaixa perfeitamente na linha que queremos seguir na ZTE. Não se trata apenas de tática ou resultados rápidos, mas sim de uma crença comum sobre como se deve jogar futebol, como se deve desenvolver os jogadores e como se pode alcançar o sucesso», começou por dizer Andrés Jornet, presidente do clube, destacando a sua carreira internacional.

«A sua experiência em vários campeonatos e culturas também demonstra que ele é capaz de criar unidade em balneários diversificados, comunicar eficazmente com jogadores de diferentes origens e criar um ambiente onde os jovens talentos podem desenvolver-se. Nas suas funções anteriores, não só desenvolveu jovens jogadores, como também acelerou o seu desenvolvimento, mantendo a sua equipa competitiva. Este tipo de equilíbrio é raro. É exatamente disso que precisamos: um treinador que compreenda todo o projeto e seja capaz de ganhar jogos, ao mesmo tempo que eleva os talentos do clube a um nível superior. Por fim, o facto de ele estar sinceramente entusiasmado com o nosso projeto também pesou muito na balança», acrescentou, afirmando que este é um projeto a longo prazo.

«O nosso objetivo principal é que os nossos jovens talentos, sejam eles húngaros ou estrangeiros, se desenvolvam e se realizem sob a sua orientação. Queremos construir um plantel equilibrado, que se possa tornar uma equipa dinâmica e competitiva. Ao mesmo tempo, a cultura do clube é igualmente importante para nós: um ambiente de vestiário onde a fome de sucesso, o profissionalismo e a união motivam toda a equipa. Não se trata apenas de resultados, mas de estabelecer bases sólidas que garantam o desenvolvimento duradouro do ZTE», finalizou.