Goleada do clube inglês no caminho para os oitavos de final do Mundial de Clubes

Man. City rouba o topo do grupo à Juventus com direito a goleada (crónica)

Ingleses venceram tranquilamente os italianos, numa partida que teve sete golos e quatro portugueses a titulares. Matheus Nunes assistiu Haaland e Kalulu cometeu um autogolo inacreditável

Vitória incontestável do Manchester City. Os jogadores de Guardiola dominaram a partida do início ao fim e conseguiram uma goleada à Juventus, por 5-2, terminando no topo do grupo. Rúben Dias, Bernardo Silva e Matheus Nunes foram titulares, assim como Alberto, do outro lado, enquanto Francisco Conceição não saiu do banco de suplentes. O ex-Sporting jogou outra vez a lateral-direito e foi o único luso que contribuiu diretamente para um golo, com uma assistência.

Soou o apito inicial e os ingleses mostraram logo a razão pela qual eram os favoritos à partida para este jogo: controlaram os minutos iniciais com posse de bola e Bernardo Silva, o novo capitão, esteve perto de abrir o marcador aos quatro minutos, mas Di Gregori defendeu com a ponta dos pés ao seu cabeceamento. Porém, Doku precisou de apenas mais cinco minutos para fazer o primeiro, após um excelente passe de Rodri. O belga tirou Kalulu da frente e atirou sem hipóteses para o guarda-redes.

Segundos depois e na sequência de um remate falhado por Vlahovic, Rúben Dias entregou a bola a Ederson num pontapé de baliza e, na tentativa de a passar para Bernardo Silva, o brasileiro ofereceu-a a Koopmeiners, que não desperdiçou e fez o golo do empate. Antes do jogo, o guarda-redes afirmou que o seu desejo era continuar no emblema a que está ligado desde de que saiu do Benfica, mas com lances destes deixará Guardiola a pensar duas vezes.

Dois golos em dois minutos, mas os ingleses continuaram ao ataque e deu frutos, mas não por mérito próprio: aos 26 minutos, após um cruzamento de Matheus Nunes, Pierre Kalulu, que já tinha ficado marcado no primeiro golo, cometeu um autogolo caricato, provavelmente o melhor – ou pior – do ano. De frente para a baliza e sem pressão do adversário, atirou para o fundo das próprias redes, acabando por ser consolado pelos colegas.

Os ingleses bem tentaram, mas não surgiram mais golos no final da primeira parte, que ficou marcada pelo mau tempo. Esperava-se que a equipa de arbitragem fosse interromper o jogo, tal como tem acontecido neste torneio, mas isso não foi o caso e o tempo melhorou ainda antes do apito para o intervalo.

Na segunda parte, Guardiola lançou Haaland e a estrela da equipa esteve quase a faturar nos primeiros segundos, mas chegou ligeiramente atrasado ao cruzamento de Matheus Nunes. Os dois repetiram o momento pouco depois e desta vez o norueguês não vacilou, apesar de ter tido alguma sorte à mistura.

Tudor tentou reagir, mas se os primeiros 45 minutos já foram dominados pela Juventus, então o que dizer dos segundos… O Man. City continuou ao ataque e, num lance que mostrou perfeitamente a desorganização total da defesa dos italianos, chegou ao quarto, com Haaland a dar a bola a Savinho, que assistiu Foden. Se parecia fechado o jogo, eis que o brasileiro quis colocar o seu nome na lista de marcadores e com um golaço fora da grande área, tendo a bola ainda batido com estrondo na trave, antes de entrar.

A minutos do fim, Dusan Vlahovic ainda reduziu, após um passe espetacular de Yildiz, suplente utilizado neste jogo que tem sido o jogador mais da equipa nesta competição, mas de pouco serviu. Assim, os citizens roubaram o primeiro lugar à velha senhora, que caiu para segundo e vai ter de defrontar o vencedor do Grupo H.

Sugestão de vídeo: