Lie: «Se não houver mais corridas, fechamos a porta e vamos trabalhar para o mundo real»
As discussões duraram uma hora, as trocas de argumentos acaloradas, mas Arnaud De Lie nunca hesitou. Mesmo que isso significasse ir contra a decisão da maioria de seus companheiros de equipa e de sua equipa. O campeão belga insistiu em correr após o infeliz incidente, o segundo, na Etoile de Bessèges. Duas horas e meia depois, foi ele quem levantou os braços ao longo do Cèze, nas ruas de Bessèges, e vestiu a camisola de líder da 55.ª edição da prova de ciclismo, disputada no sul de França.
«No início eramos apenas uns 20, depois foi aumentando o grupo e no final 70, acho. Se todos parássemos, os organizadores teriam lutado para continuar. Acho que se não houver mais corridas, podemos muito bem fechar a porta e ir trabalhar para o mundo real. Temos sorte de poder viver da nossa paixão», disse Arnaud de Lie (Lotto) sobre a sua decisão de continuar em prova, mesmo que cinco dos seus companheiros de equipa tenham desistido.
Every single day at Etoile de Besseges… #EDB2025 pic.twitter.com/Qo5iXf6WfF
— Lukáš Ronald Lukács (@lucasaganronald) February 7, 2025
Nove equipas abandonaram a corrida alegando falta de segurança depois de um camião, num dia, e um carro em passeio, no dia seguinte, se terem cruzado com o pelotão. A prova terminou hoje com o triunfo de Kevin Vauquelin (ARK).
It’s over Etoile de Besseges. 👋🏼 #EDB2025 pic.twitter.com/LFRisNrZi6
— Lukáš Ronald Lukács (@lucasaganronald) February 7, 2025