Lembra-se deste Man. City? «A sala de imprensa era num barracão das obras»
O Manchester City é invariavelmente um dos clubes com melhores condições do mundo, não fosse também um dos mais ricos. Tudo graças ao investimento realizado por Sheikh Mansour, empresário e membro da família real dos Emirados Árabes Unidos, que comprou o clube em 2008, exatamente 10 dias depois da chegada de Pablo Zabaleta ao emblema.
«Aquele City não tinha nada a ver com este», recordou o antigo lateral em entrevista ao Relevo, «a cidade desportiva ainda estava em Carrington, não era a mesma de hoje. Lá, quando te diziam que tinhas uma conferência de imprensa, escondias-te».
Esta revelação curiosa expõe a transformação brutal que os citizens viveram desde então: «A sala de imprensa era um daqueles barracões das obras e era fria, vivi o processo de transformação do clube desde o primeiro minuto. No inverno, mesmo que fosses louco, não te apetecia ir fazer uma conferência de imprensa.»
«O City era o Espanhol de Manchester»
Zabaleta foi contratado ao Espanhol, um clube que, na altura, até estaria ao mesmo nível daquele que viria sagrar-se tetracampeão inglês e a vencer a UEFA Champions League. «Lembro-me que a minha mulher me disse: "Mas para onde é que vais? Para jogar no City ficas no Espanyol. Não vais melhorar em termos desportivos e vais mesmo trocar Manchester por Barcelona?” Ela tinha razão. Mas eu queria jogar na Premier League.»
«Messi escondia-se atrás das árvores quando vinha a imprensa»
O atual adjunto da seleção da Albânia ganhou o Mundial de sub-20 em 2005, onde foi colega de Lionel Messi, que disse ter «morto todos» os colegas de seleção no primeiro treino.
No entanto, Zabaleta recorda a faceta tímida de um jovem então com 17 anos: «Era calmo, respeitador, quando a imprensa vinha ter connosco, escondia-se atrás das árvores, olhava sempre para o chão.»
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