Pabço Zabaleta num jogo co Man. City em 2009
Pablo Zabaleta esteve no Manchester City de 2008 a 2017 (IMAGO)

Lembra-se deste Man. City? «A sala de imprensa era num barracão das obras»

Pablo Zabaleta viveu a transformação do clube «desde o primeiro minuto» e recorda como é que Messi se escondia da imprensa

O Manchester City é invariavelmente um dos clubes com melhores condições do mundo, não fosse também um dos mais ricos. Tudo graças ao investimento realizado por Sheikh Mansour, empresário e membro da família real dos Emirados Árabes Unidos, que comprou o clube em 2008, exatamente 10 dias depois da chegada de Pablo Zabaleta ao emblema.

«Aquele City não tinha nada a ver com este», recordou o antigo lateral em entrevista ao Relevo, «a cidade desportiva ainda estava em Carrington, não era a mesma de hoje. Lá, quando te diziam que tinhas uma conferência de imprensa, escondias-te».

Esta revelação curiosa expõe a transformação brutal que os citizens viveram desde então: «A sala de imprensa era um daqueles barracões das obras e era fria, vivi o processo de transformação do clube desde o primeiro minuto. No inverno, mesmo que fosses louco, não te apetecia ir fazer uma conferência de imprensa.»

«O City era o Espanhol de Manchester» 

Zabaleta foi contratado ao Espanhol, um clube que, na altura, até estaria ao mesmo nível daquele que viria sagrar-se tetracampeão inglês e a vencer a UEFA Champions League. «Lembro-me que a minha mulher me disse: "Mas para onde é que vais? Para jogar no City ficas no Espanyol. Não vais melhorar em termos desportivos e vais mesmo trocar Manchester por Barcelona?” Ela tinha razão. Mas eu queria jogar na Premier League.» 

«Messi escondia-se atrás das árvores quando vinha a imprensa» 

O atual adjunto da seleção da Albânia ganhou o Mundial de sub-20 em 2005, onde foi colega de Lionel Messi, que disse ter «morto todos» os colegas de seleção no primeiro treino. 

Messi e Zabaleta perderam juntos a final do Mundial 2014 para a Alemanha (IMAGO)

No entanto, Zabaleta recorda a faceta tímida de um jovem então com 17 anos: «Era calmo, respeitador, quando a imprensa vinha ter connosco, escondia-se atrás das árvores, olhava sempre para o chão.» 

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