«Leclerc devia procurar um plano B e não deixar-se enganar»
Antigo piloto de Fórmula 1, Ralf Schumacher criticou as recentes declarações do presidente da Ferrari, John Elkann, a propósito dos dois pilotos da scuderia italiana, Charles Leclerc e Lewis Hamilton.
Na sequência do Grande Prémio do Brasil, no qual Leclerc e Hamilton não terminaram a corrida, Elkann aconselhou a dupla a falar menos e a concentrar-se apenas em conduzir.
Ora, Schumacher, irmão de Michael Schumacher, diz que as críticas são injustas, sobretudo da parte de Leclerc, e aconselhou o monegasco a ter um plano B.
«Se eu fosse o Leclerc, questionar-me-ia sobre o que se passa. Penso que o Leclerc está a fazer um trabalho excelente, a tirar o máximo partido da equipa e de si mesmo. Além disso, é um tipo simpático que se enquadra perfeitamente na Ferrari», começou por dizer, na Sky Sports.
«Enviaria o meu empresário para lá para perceber o que se passa. Numa situação destas, eu teria sempre um plano B com o meu agente, e era isso que faria no lugar dele, porque não me deixaria enganar», acrescentou.
Sobre Lewis Hamilton, no entanto, Ralf diz que o britânico não tem correspondido às expectativas neste primeiro ano na Ferrari.
«A forma como ele o disse, completamente sem emoção, foi deliberada e muito séria», analisou, ainda sobre as palavras de Elkann.
«Conhecemos John Elkann assim, não foi algo dito de ânimo leve, mas há claramente tensão no ar. A expectativa é elevada e, logicamente, ele também tomou algumas decisões, como a contratação de Lewis Hamilton, que agora o estão a colocar sob pressão internamente. O Hamilton simplesmente não está a ser suficientemente bom. Penso que a Ferrari esperava mais, que John Elkann esperava mais», atirou.
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