Já não há portugueses em Roland Garros

Nuno Borges e o francês Arthur Rinderknech foram afastados pelos britânicos Joe Salisbury e Neal Skupski nos oitavos final do torneio de pares do segundo Grand Slam da temporada

Chegou ao fim a magnífica aventura dos portugueses em Paris.

Nuno Borges era o único sobrevivente dos tenista lusos na terra batida de Roland Garros, mas despediu-se esta segunda-feira do torneio de pares após perder, ao lado do francês Arthur Rinderknech, por 7/6 (7-5) e 6/4, frente aos especialistas de pares Skupski (15.º do mundo de pares) e Salisbury (20.º), já vencedores de torneios do Grand Slam.

O maiato, 41.º de singulares e 101.º de pares, tinha também chegado à terceira ronda de singulares, tornando-se o primeiro português a alcançar essa etapa em Roland Garros, feito igaulado depois por Henrique Rocha (200.º do ATP).

Com esta derrota, Portugal deixa de ter representantes no segundo torneio do Grand Slam da temporada, num ano de excelentes memórias para o ténis nacional, já que Borges e Rocha, oriundo do qualifying, caíram na terceira ronda de singulares, algo inédito.

Jaime Faria foi afastado na estreia, tal como Francisco Cabral, mas em pares.

Borges despede-se assim de Paris com quatro vitórias — duas em singulares e duas em pares — e segue para a temporada relva. O próximo torneio do maiato será o ATP 250 de ‘s-Hertogenbosch, que arranca na próxima semana.