Ian Cathro: «É com o Benfica amanhã, não é?»
O final da conferência de imprensa de antevisão de Ian Cathro resume bem a perspetiva do Estoril para o jogo de cartaz deste sábado, na Liga... «É com o Benfica amanhã, não é?», questiona, com ironia (e o habitual humor) o técnico escocês, depois de um discurso no qual apontou sempre para dentro, garantindo competitividade máxima… mas nem mais, nem menos do que em todas as anteriores jornadas.
«É difícil jogar contra o Estoril», começou por afirmar, recusando liminarmente que se verá, na Amoreira, uma equipa sem pressão competitiva e com os seus objetivos já assegurados. Até porque, garante, o emblema da Linha de Cascais procura sempre mais.
«O que é mais importante para mim é ter objetivos e nós temos vários, que são nossos e não temos de os dizer a toda a gente, mas já conseguimos um que acho que é o primeiro passo neste Estoril diferente, que foi garantir um lugar nos dez primeiros [o Estoril soma 42 pontos, o máximo que o Rio Ave, atual 11.º classificado, pode atingir, mas os canarinhos apresentam vantagem no confronto direto]. Depois disso, vais para a cama, acordas e vais atrás do próximo e é o que vamos fazer», prometeu.
Pese o favoritismo do Benfica, Ian Cathro projeta um Estoril corajoso e a discutir o resultado desde o início até ao final. «Queremos tentar ganhar todos os minutos do jogo, não vou falar apenas nos primeiros quinze ou nos últimos quinze. Vamos focar-nos no primeiro minuto e tentar ganhá-lo, depois disso vamos tentar ganhar o segundo minuto e só vamos acabar quando o árbitro apitar», deixou como garantia.
Nem mesmo a possibilidade de fazer história para o Estoril, que apenas venceu o Benfica por uma vez entre portas em jogos para o campeonato, há já mais de… 78 anos, muda o pensamento do técnico escocês, que admitiu até que, até então, desconhecia esse facto.
«Não e posso dizê-lo com honestidade absoluta porque não olho para essas coisas. Nem sabia disso, talvez pelo facto de ser estrangeiro não tenho algum conhecimento que um português poderia ter», afirmou, concentrado no presente.
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