«Fui retratado como um jogador difícil de treinar, mas não é o caso»

Rayan Cherki está a reencontrar-se com o melhor futebol da carreira — agora com a camisola do Manchester City e sob a orientação de Pep Guardiola. Longe dos preconceitos que o acompanharam em Lyon, o talento francês de 22 anos garantiu, em entrevista à Téléfoot, que a imagem de jogador «difícil» nunca correspondeu à realidade.

«Muitas vezes fui retratado como um jogador difícil de treinar. Um jogador chato, quando, na verdade, não é o caso. Nunca tive qualquer problema com os meus treinadores», afirmou, de forma clara. «Sou uma pessoa simples, gosto de rir, gosto de dar agradar ao meu treinador, de agradar às pessoas que vêm ao estádio. Já disse isso muitas vezes e continuarei a dizer. Por isso é simples: colocas-me em campo e eu tento fazer o que tenho que fazer. Às vezes, pode ser complicado, como para todos. Agora estou feliz, mas tenho que melhorar muito. Não estou satisfeito comigo mesmo.»

A mudança para Inglaterra, no último verão, por uma transferência superior a 35 milhões de euros, colocou-o sob os holofotes. E Guardiola, exigente como poucos, não tardou a demonstrar admiração pelo seu novo camisaola 10. No início de novembro, após um jogo completo frente ao Bournemouth (3-1), onde Cherki registou duas assistências para Haaland, o técnico catalão deixou elogios rasgados: «Ele tem um talento especial, uma conexão única com os jogadores à sua frente. É algo único, mas não é só isso, há muito mais por trás disso, e espero que, pouco a pouco, ele consiga alcançar o que espero dele.»

A adaptação ao futebol inglês tem sido gradual, mas visível, muito graças à parceria com Haaland e Phil Foden. Até ao momento, o médio soma nove jogos, tendo apontado três golos e o mesmo número de assistência.

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