Dragões enfrentam ciclo complicado - FOTO: FC Porto
Dragões enfrentam ciclo complicado - FOTO: FC Porto

FC Porto com provas de fogo: seis jogos em 22 dias!

Depois da pausa das seleções, dragões enfrentam sequência terrível com compromissos para a Taça de Portugal, campeonato e Liga Europa. São cinco partidas fora e apenas a receção ao SC Braga será em casa

Depois de retemperar forças no hiato competitivo motivado pelos compromissos das seleções nacionais, o FC Porto apresta-se para enfrentar mais um ciclo exigente até à nova pausa do campeonato em novembro. Os dragões orientados por Francesco Farioli vão ser colocados à prova em três competições, designadamente na Taça de Portugal, Liga portuguesa e também na Liga Europa, uma sequência que vai exigir a melhor versão dos azuis e brancos, não fosse o facto de nesses seis jogos cinco deles serem disputados na condição de visitante -- ainda que a partida com o Celoricense seja disputada no Estádio Cidade de Barcelos, ou seja, em campo neutro.

O FC Porto tem assim pela frente grandes obstáculos para ultrapassar, sendo que o primeiro será, em termos teóricos, aquele que tem o menor grau de dificuldade, atendendo ao facto de medir forças com uma equipa que milita na Série A do Campeonato de Portugal.

Segue-se o terceiro encontro da Liga Europa com uma deslocação ao terreno do Nottingham, um opositor que não atravessa um bom momento de forma e que ainda não venceu desde que Nuno Espírito Santo deixou o comando técnica da equipa. Os dragões querem manter-se cem por cento vitoriosos na competição, depois de terem alcançado vitórias tangenciais sobre o Salzburgo e o Estrela Vermelha.

O regresso ao campeonato está marcado para Moreira de Cónegos, no dia 27, uma partida de elevada exigência, tendo em conta tratar-se de uma das equipas revelações da Liga portuguesa e que em casa costuma fazer a vida negra aos grandes. Não menos complicado será o compromisso seguinte, o único no Estádio do Dragão neste ciclo de seis jogos a disputar num espaço de 22 dias, com a receção ao SC Braga, opositor que recentemente fez mossa em Alvalade, ao arrancar uma igualdade a uma bola.

O calendário dos portistas prossegue no dia 6 de novembro, nos Países Baixos, com uma visita ao terreno do Utrecht, um adversário que Francesco Farioli conhece bem e que defrontou na época passada quando era o timoneiro do Ajax de Amesterdão. Esta fase da temporada, antes de nova pausa competitiva para mais uma data FIFA, termina em Famalicão, onde a dificuldade também será grande perante uma equipa supercompetitiva e que no seu terreno não tem facilitado a vida a que lá joga.

É neste contexto de muita adversidade que o FC Porto enfrentará desde o dia 18 de outubro, em Barcelos, diante do Celoricense, até 9 de novembro, no Minho, frente ao Famalicão.

Para evitar o risco de mais lesões - recorde-se que os azuis e brancos tiveram várias mazelas desde o começo da época -, Francesco Farioli terá de fazer uma gestão rigorosa dos ativos durante este curto período de menos de um mês, em que os jogos serão disputados praticamente de três em três dias. Tal como sucedeu na receção ao Estrela Vermelha para a Liga Europa, é crível que o técnico italiano opte por fazer alguma rotação no jogo com o Celoricense, dando minutos aos jogadores que têm jogado menos até ao momento.

Ainda assim, é preciso fazer uma análise detalhada de como vão chegar na próxima semana os internacionais do FC Porto ao Olival, pois é possível que alguns possam ter 180 minutos nas pernas, casos de Diogo Costa e talvez Bednarek e Kiwior e, nessa conformidade, é necessário dosear o esforço e não sobrecarregá-los com mais minutos na Taça de Portugal. Após a pausa de novembro para as seleções nacionais, o FC Porto volta a competir no Estádio do Dragão, diante do Nice, um adversário que já foi treinado por Francesco Farioli em França e onde jogou Pablo Rosário nas últimas temporadas.

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