Hugo Oliveira, treinador do Famalicão - Foto: Rogério Ferreira/KAPTA+
Hugo Oliveira, treinador do Famalicão - Foto: Rogério Ferreira/KAPTA+

Famalicão: «FC Porto foi justo vencedor, mas os números não são verdadeiros»

Hugo Oliveira analisou a derrota (4-1) frente aos dragões, que ditou a eliminação dos minhotos da Taça de Portugal

Hugo Oliveira considerou o FC Porto «um justo vencedor» na partida com o Famalicão, esta quinta-feira, mas, no que toca aos números da derrota (4-1), a opinião foi outra. No entanto, o técnico dos minhotos apontou a voos mais altos no futuro, lembrando que a sua equipa quer «estar em finais».

De que forma viu esta derrota pesada?

—Acho que os números não refletem o que se passou em campo. O nosso objetivo era ganhar e passar. Fomos fiéis à forma como vivemos, fizemos um jogo com períodos de ligação e criação de situações. Acabámos por rematar à baliza tantas vezes como o adversário, mas com menos poder de definição. Os números não são verdadeiros. O FC Porto é um justo vencedor, mas deixamos uma taça em que queríamos continuar. O clube quer caminhar de forma forte no futebol nacional. Queremos atingir finais e estar nos momentos decisivos, mas temos de olhar para o que somos como equipa e para o que podemos fazer além dos 90 minutos. Perdemos de forma justa, mas, de forma quantitativa, não foi assim tão justo.

Que desejo tem para o novo ano?

—Que nunca sejamos diferentes do que somos. Que nunca nos possamos trair e que sejamos fiéis a um jogo corajoso. Que tenhamos mais poder para transformar isso em resultados. Caminhamos de forma positiva, crescemos nestes jogos, o FC Porto é a equipa mais forte na assertividade, nesta agressividade. Pôde ser muito agressivo e tirou proveito disso mesmo. Temos de transformar a nossa agressividade em caminhos. Vamos crescer individualmente e enquanto clube, para podermos chegar a finais.

Aposto em vários jovens. É um sinal para o futuro?

—A confiança do treinador nestes jovens é muito grande. Acreditamos no que podem fazer hoje, mas ainda mais no futuro deles. Este adversário está habituado a jogar constantemente. As equipas grandes querem é jogar e é isso que nós queremos viver como treinadores e um clube, que quer crescer.

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