Diogo Ribeiro foi 4.º na final dos 50m mariposa do Mundial (Foto: Simone Castrovillari/FPN)

Diogo Ribeiro: «Hoje não foi o meu dia, mas estou contente»

Apesar de ter perdido o título de campeão do mundo dos 50 mariposa e ter terminado à beira do pódio, nadador do Benfica mostrou-se satisfeito com o novo recorde nacional e esperançado para o trabalho que se segue até aos Jogos de Los Angeles 2028. Ainda nadará mais três provas em Singapura

«Estar numa final deste nível, a final mais rápida da história dos 50 mariposa, enche-me de orgulho e ambição para o futuro», começou por referir Diogo Ribeiro à comunicação da federação de natação após ter ficado a um lugar do pódio na decisão do título dos 50 mariposa do 22.º Mundial de Singapura com novo recorde nacional de 22,77s.

«Na final, sabemos que todos os nadadores têm uma oportunidade para ganhar uma medalha. Infelizmente, hoje, não foi o meu dia, mas fiz recorde nacional por isso estou muito contente… é um resultado super-bom e agora dá-me mais confiança para trabalhar para o futuro», completou o nadador do Benfica que defendia o título ganho há um ano e meio na edição de Doha-2024.

Dez centésimos foi quanto separaram Diogo do pódio, já que o italiano Thomas Ceccon assegurou o bronze com 22,67s, atrás do suíço Noe Ponti (22,51) e com o francês Maxime Grousset, que havia sempre sido o mais rápido, quer nas eliminatórias como nas meias-finais, a suceder em título ao português com 22,48, quarta melhor marca de sempre.

Depois do ainda recordista mundial júnior seguiu-se o britânico Benjamin Proud (22,79), campeão mundial da prova em Budapeste-2017 e olímpico dos 50 livres em Paris-2024, o neerlandês Nyls Korstanje (22,84), o alemão Luca Armbruster (22,84), e o brasileiro Guilherme Santos (22,92).

O nadador do Benfica, de 20 anos, que se encontra a disputar o terceiro campeonato do mundo em piscina longa, havia-se qualificado, ontem, para a decisiva prova da luta pelo pódio com 22,83s. Marca que o deixou como o quinto mais rápido entre os 16 semifinalistas, mas foi o seu segundo, e de Portugal, melhor tempo de sempre.

Nas eliminatórias havia nadado a distância mais curta do programa com 22,90s, colocando-se em quarto entre os 97 participantes.

Ribeiro chegou ao Mundial com o recorde nacional de 22,80s, obtido na edição de Fukuoka-2023, quando se estreou no evento e conquistou a prata para se tornar no primeiro português medalhado num Mundial de piscina longa.

Esta foi a quarta final de Diogo em Mundiais, num total de sete de Portugal, entre elas a estafeta masculina de 4x50 livres em Perth-1991 (7.ª), já que em Doha-2024 também nadou os 100 mariposa, onde conquistou o seu segundo título de campeão do mundo. Prova para a qual está igualmente inscrito em Singapura.

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