Nuno Santos foi o expoente máxima de uma exibição coletiva notável dos conquistadores na Suíça. (Foto: Vitória SC)

Destaques do Vitória de Guimarães: Nuno serviu chocolate e todos se deliciaram

Ala esquerdo abriu o livro e serviu um banquete para todos os gostos. Alberto deve ser 'multado'. Meio-campo de luxo e ataque letal
Melhor em campo: Nuno Santos (8)
Um regalo para os olhos. Sempre de cabeça levantada, tanto a partir da esquerda, como quando pisou terrenos interiores, e com uma qualidade técnica que lhe permitiu jogar e fazer jogar, colocando a bola onde quis. Ofereceu, literalmente, o golo a João Mendes, ao minuto 33, e repetiu a dose com Gustavo Silva, fazendo um cruzamento teleguiado para o extremo fazer também o gosto ao pé (58’). Mas se os passes açucarados para os golos foram os melhores ingredientes servidos pelo camisola 77, é bom não esquecer que, além da magia, houve também maturidade. Porque Nuno Santos acelerou quando era necessário, mas também soube temporizar quando o mais aconselhável era manter a posse. Tão merecida a ovação que recebeu dos adeptos vitorianos quando saiu…

Bruno Varela (6) – Sem culpa no golo sofrido, uma vez que Kevin Csoboth apareceu à sua frente e desviou de primeira, à queima-roupa, ficou muito bem na fotografia logo nos instantes iniciais, com duas grandes defesas a remates de Chadrac Akolo (16’) e Corsin Konietzke (18’).

Alberto (7) – Uma autêntica locomotiva no corredor direito. Teve apenas um lapso, no lance que originou o golo da formação helvética, deixando-se antecipar por Kevin Csoboth, mas seria tremendamente injusto crucificá-lo por esse lance. Afinal, fez uma exibição de mão cheia, que culminou com o terceiro tento dos vitorianos, num forte remate que ainda bateu no poste antes de entrar.

Óscar Rivas (6) – Exibição segura do defesa-central espanhol. Controlou a grande maioria dos lances em que os suíços tentaram criar perigo.

Mikel Villanueva (6) – À imagem do seu colega de setor, também teve uma noite de tremendo acerto. Controlou bem a profundidade e foi importante nas dobras à esquerda.

João M. Mendes (7) - Certinho a defender, como é seu apanágio, também ousou as subidas pelo flanco esquerdo. E testou a atenção do guarda-redes contrário (48’).

Tiago Silva (7) – Que não sabe jogar mal, já se sabe, mas o maestro faz questão de demonstrá-lo a cada partida. Cada bola que sai dos seus pés parece que leva GPS, mas além da qualidade na construção foi também importante nos equilíbrios defensivos.

Manu Silva (7) – Um pêndulo! Assumiu as rédeas do miolo e foi pau para toda a obra.

João Mendes (7) – O vagabundo do costume, sempre em constantes deambulações entrelinhas, originando naturais transtorno nas marcações contrárias. Oportuno, estava no sítio certo para abrir o ativo (33’).

Gustavo Silva (7) – Movimentações interessantes pelo flanco e combinações perfeitas com Alberto. Num dos raides pela direita, apareceu no sítio certo para fazer o gosto ao pé (58’).

Nélson Oliveira (7) – Não marcou, é certo, mas foi de uma entrega inesgotável. Um ponta de lança associativo e que foi extremamente importante nos movimentos coletivos.

Samu (7) – Refrescou o setor intermediário e ainda foi a tempo de inscrever o seu nome na lista de marcadores (90+4’).

Kaio César (7) – Entrou cheio de gás e foi deixando várias ameaças. Cumpriu o que estava a prometer e assistiu Alberto para o terceiro tento dos vimaranenses (84’).

José Bica (7) – Rápido e irrequieto, teve o golo nos pés já em período de compensação, mas viu o guarda-redes contrário realizar uma excelente intervenção. Na recarga, Samu faturou.

Zé Carlos (-) – Permitiu a ovação a Nuno Santos.

Telmo Arcanjo (-) – Ainda cheirou o golo…

As notas dos jogadores do Vitória de Guimarães: