Destaques do Benfica: Di María pediu a baliza em namoro mas ela já estava comprometida
(4) TRUBIN — Tem a atenuante de como todos ter sido surpreendido pelo lance do golo do Sporting logo no primeiro minuto, ainda a frio, mas sem que isso o ilibe de responsabilidade: abordou muito mal o lance e com meia palmada não só não conseguiu afastar a bola da zona de perigo como a colocou nos pés de Geny Catamo para o remate triunfante do leão. No resto do jogo não teve lances exigentes para equilibrar positivamente a exibição.
(5) BAH — No primeiro minuto do jogo perdeu a bola para Pedro Gonçalves e depois foi displicente na forma como a foi tentar recuperar, perdendo novamente o duelo com o médio do Sporting, que entrou na área e construiu a jogada do golo. Antes do intervalo, o lateral dinamarquês empatou o jogo com um belo golo de cabeça e aos 88’ apertou Bragança em lance perigoso.
(5) ANTÓNIO SILVA — Sentiu muitas dificuldades para travar Gyokeres e em dois lances deu a sensação de os ter perdido para o ponta de lança sueco, não fosse a ajuda dos companheiros nas dobras. Aos 88 minutos cortou de carrinho um remate de Bragança, já na área e que poderia ter resultado em golo.
(7) OTAMENDI — Somou vários grandes cortes em lances potencialmente de grande perigo, como a bola que bloqueou a Trincão aos 25’, a Pedro Gonçalves à entrada da área aos 27’ e novamente Trincão aos 53’. Rematou de cabeça para as mãos de Franco Israel num canto e aos 55’ perdeu o duelo com Gyokeres mas ganhou falta que invalidou esse lance.
(6) AURSNES — Começou o jogo a querer imprimir dinâmicas ofensivas no seu flanco, mas a qualidade de Catamo obrigou o norueguês a refrear a atitude a preocupar-se mais com os equilíbrios defensivos. Destacou-se com dois grandes cortes, o primeiro a Catamo e que tinha como destinatário um Gyokeres que ficaria sozinho frente a Trubin (48) e outro em que revelou muita inteligência como deu e depois roubou espaço a Gyokeres já na área do Benfica (70’). Acabou expulso por acumulação de cartões amarelos.
(5) FLORENTINO — Bem na ocupação dos espaços e na pressão sem bola, mas ainda assim menos eficaz do que costuma; falhou demasiados passes. Bom remate de primeira aos 39’, mas bloqueado.
(6) JOÃO NEVES — Intenso como sempre, a recuperar sempre muitas bolas e nas várias zonas do terreno de jogo, mas neste desafio com menos bola e poucas vezes de frente para o jogo de forma a o poder organizar. Aos 81’ ganhou bola à entrada da área do leão para remate de Di María e aos 90+6’ cruzou em esforço para Marcos Leonardo quase conseguir ser feliz.
(3) RAFA — O remate tresloucado por cima da trave aos 12 minutos, quando se viu sem marcação à entrada da área do Sporting, ou o calcanhar falhado a passe de trivela de Di María, ilustram uma exibição profundamente desinspirada, sem rasgo, sem força e com erro — aos 77’ tentou uma transição de costas para o ataque abrindo as pernas para deixar passar a bola quando deveria procurar o apoio e o resultado foi a perda da bola e a equipa em contrapé numa zona já muito perto da área encarnada.
(6) NERES — Sempre a querer ter bola mas a perder várias vezes o timing certo para a libertar. Nunca se escondeu e foi muito perigoso e rematou mas sem pontaria. Aos 65’ passou para Di María e recebeu de volta o passe do argentino num dos lances mais bonitos da equipa, mas o remate foi-lhe bloqueado em cima da linha de golo pelo calcanhar de Coates.
(4) TENGSTEDT — Incansável na pressão e na procura da bola, mas quase nunca a teve e quando isso aconteceu foi inconsequente no que produziu com ela. O avançado dinamarquês fez tudo em esforço e apesar de veloz mostrou debilidade física nos duelos e pouca capacidade técnica para se destacar de outra forma. Foi intenso, deu tudo, mas foi pouco.(5) ARTHUR CABRAL
(5) ARTHUR CABRAL — Não esteve muito tempo em campo mas conseguiu ganhar e segurar a bola de costas para a baliza; aos 81’ recebeu passe de João Neves e entregou com qualidade para remate de Di María.
(-) MARCOS LEONARDO — Aos 90+6’ quase conseguiu desviar para a baliza um cruzamento de João Neves para o coração da área do leão.
(-) KOKÇU — Sem tempo e sem bola para deixar marca.