Como é que o novo contrato de George Russell pode afetar Verstappen?
George Russell está cada vez mais perto de um novo contrato com a Mercedes, e a sua prestação no Grande Prémio do Bahrein é mais uma prova de que se está a sair de forma excelente como líder da equipa.
Russell ultrapassou Charles Leclerc na largada, perseguiu o vencedor Oscar Piastri até à linha de meta e segurou o segundo lugar face a Lando Norris. Tudo isto apesar dos problemas técnicos que o acompanharam durante a segunda metade da corrida.
Segundo informações da equipa, as negociações para o novo contrato de Russell estão «avançadas» e acredita-se que o novo acordo é apenas uma questão de tempo. George começou a temporada com três pódios nas primeiras quatro corridas e está a apenas 14 pontos do líder Norris.
Espera-se que Russell assine um novo contrato de dois anos – 2026 e 2027 – com opção de extensão até ao final de 2028. Prevê-se que o salário do britânico seja de 27 milhões de euros por temporada.
Se Russell garantir um lugar na Mercedes para o futuro próximo, isso terá um impacto significativo no mercado de pilotos, visto que uma das duas opções realistas para Max Verstappen fora da Red Bull desaparecerá.
Toto Wolff periodicamente diz que está ou não interessado em Max Verstappen, mas acompanha atentamente tudo o que acontece na Red Bull, e ultimamente os eventos por lá têm-se sucedido. O outro lugar na Mercedes – aquele que Andrea Kimi Antonelli ocupa atualmente – poderá estar vago em 2026, mas é pouco provável que Wolff considere que o seu protegido teve todas as oportunidades que merece para permanecer na Fórmula 1. Contudo, o seu estilo de gestão difere bastante do de Helmut Marko ou Flavio Briatore.
Após o fiasco da Red Bull, as especulações de que Max sairá tornam-se cada vez mais frequentes e lógicas, o que significa que o destino mais provável será a Aston Martin. Onde já se encontra Adrian Newey e, a partir de 2026, a Honda – os dois elementos cruciais para todos os sucessos de Max na Fórmula 1 até agora.