Caroline Garcia recusa 230 mil euros de patrocinador de apostas desportivas
A antiga número 4 mundial, Caroline Garcia, revelou este domingo ter recusado uma proposta de patrocínio de 230 mil euros de uma empresa de apostas desportivas para o seu podcast, Tennis Insider Club. A tenista francesa, que se retirou recentemente com 11 troféus WTA , argumentou que não queria contribuir para «criar dependência».
This Is Why We Turned Down $270,000
— Caroline Garcia (@CaroGarcia) December 7, 2025
Today we turned down a $270,000 sponsorship offer from a betting company for our podcast.
It’s a huge amount of money, especially for an independent sports show and for me, someone who just retired from pro tennis.
But here is why we said no.… pic.twitter.com/yIGSM0vufs
«É uma quantia considerável, especialmente para um programa desportivo independente e para mim, que acabei de me retirar do ténis profissional», escreveu. «Nos últimos dois anos, em conversas com jogadores, treinadores, agentes e pais, um tema surgiu repetidamente: as apostas tornaram-se uma das principais fontes de pressão, abuso e ódio no desporto moderno», defendeu no Instagram.
🎾#Tennis | 🇫🇷 "C'est beaucoup d'argent, surtout pour moi qui vient de me retirer du tennis pro"
— francetvsport (@francetvsport) December 8, 2025
❌ Caroline Garcia a refusé 230 000€ de la part d’un sponsor de paris sportifs pour le sponsoring de son podcast (Tennis Insider Club). pic.twitter.com/WiajjcrxD9
Afastada do circuito profissional desde o último US Open, Caroline Garcia continua a dedicar-se ao seu podcast onde entrevista antigos colegas do circuito. Embora procure patrocinadores para financiar o projeto, a francesa de 32 anos revelou ter rejeitado uma oferta de 270 mil dólares (cerca de 230 mil euros) de uma empresa ligada às apostas desportivas.
A atleta de 32 anos tem sido uma voz ativa contra o assédio online que os atletas sofrem, muitas vezes motivado pelas apostas desportivas. «Não quero que o Tennis Insider Club contribua, nem que indiretamente, para criar dependência, destruir vidas e transformar atletas em alvos diários», explicou.