Benfica: Rui Costa está em campo por reforços
Rui Costa trabalha em conjunto com Bruno Lage e Rui Pedro Braz, respetivamente treinador e diretor desportivo, para assegurar a contratação de reforços o mais rapidamente possível. O núcleo duro da estrutura do futebol profissional está em campo para atacar as fragilidades do plantel.
A prioridade, para já, é a contratação de um lateral-direito, de um médio-centro e de um desequilibrador para o ataque, um substituto de Ángel Di María, que se despedirá do Benfica depois do Mundial de Clubes. Os maiores investimentos serão, justamente, para o reforço do meio-campo e do ataque. E o Benfica está mesmo disposto a fazer um forte investimento para atacar a próxima época, na qual, logo no início, procurará entrar na fase de liga da Champions.
Os alvos estão identificados e o trabalho está a ser desenvolvido há meses — a saída de Di María era previsível. O mercado argentino está a justificar especial atenção, mas há opções na Europa. Certo é que o Benfica quer alguém que possa chegar para jogar. O substituto de Di María, acreditam as águias, deverá causar algum impacto mediático. Mas são negociações complicadas e a concorrência é forte.
Se a situação de Álvaro Carreras está congelada durante o Mundial de Clubes, Rui Costa tentará convencer Nicolás Otamendi, que tem outras ofertas, mas ainda não fechou a porta à renovação. O presidente dos encarnados sabe que o capitão e campeão do mundo quer garantias de que será formado um plantel mais forte e que dê mais garantias de sucesso. Rui Costa tem conversado com Otamendi, mas ainda não há fumo branco.
Rui Costa terá ainda de decidir com Bruno Lage se Andrea Belotti continuará. A contratação do avançado de 31 anos em definitivo custa €1 milhão (mais €1 milhão por objetivos), mas, neste caso, o salário elevado será o principal obstáculo. E outras alternativas estão a ser avaliadas.
Lage, como A BOLA deu conta, quer ter mais poder de decisão nas contratações e exige melhores condições para a nova temporada.
Ao mesmo tempo que a época está a ser preparada, a estrutura do futebol profissional reconhece a importância do Mundial de Clubes, não apenas pelo prestígio, mas também pelos proveitos financeiros — Benfica recebe €14,6 milhões pela presença, mas espera, pelo menos, ultrapassar a fase de grupos. Chegar, por exemplo, aos oitavos de final rende €6,55 milhões e aos quartos €11,5 milhões, para lá de €1,74 milhões por vitória e 870 mil euros na primeira fase.