Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica — Foto: A BOLA
Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica — Foto: A BOLA

Benfica: Martim Mayer condena «fins populistas e eleitoralistas»

Candidato à presidência não gostou de ver na praça pública temas debatidos na reunião com a MAG

Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica, condena o que diz serem «fins populistas e eleitoralistas» de alguns concorrentes, que trouxeram para a praça pública temas discutidos esta segunda-feira na Luz com o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do clube, José Pereira da Costa.

O comunicado de Martim Mayer

«Foi com enorme surpresa e desagrado que verifiquei as reações e revelações públicas de várias candidaturas após a reunião informal ontem realizada a convite do Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, Dr. José Pereira da Costa.

Em primeiro lugar, devo louvar a iniciativa do Presidente da MAG, que pretendeu com esta reunião informar as candidaturas e recolher de forma construtiva as suas posições para assegurar um ato eleitoral democrático e garantir a máxima participação de sócios, como deverá ser do interesse de todo o universo benfiquista.

Atentos os propósitos em causa não considero correto trazer o teor da reunião para a praça pública, nem procurar aproveitamentos para capitalizar apoios, mas é importante registar que esta decorreu num ambiente salutar e respeitoso, sem que nenhum dos representantes das listas presentes, tenha manifestado qualquer reação de revolta ou indignação face ao que qualquer participante tenha dito na mesma.

Por isso, fica claro que, mais do que os interesses do Sport Lisboa e Benfica, as manifestações que foram publicadas nas últimas horas têm apenas fins populistas e eleitoralistas, causando instabilidade gratuita e um mau estar desnecessário.

Da minha parte e da candidatura que lidero, Benfica no Sangue, cumpre-me lamentar estas posições e agradecer ao Presidente da MAG pela iniciativa levada a cabo. A nossa postura é firme na defesa de um processo eleitoral que garanta o cabal esclarecimento dos sócios, transparência e escrutínio e condições adequadas de voto para todos.

Estamos por isso abertos para continuar a trabalhar com a MAG e as demais candidaturas no contexto que ontem foi definido e debatido esperando que se possa retomar o espírito construtivo que a mesma promoveu e assumiu e sempre no pressuposto de que o processo eleitoral assegure o cumprimento daquelas linhas de orientação fundamentais.»

Martim Mayer, refira-se, concorre com João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Rui Costa à presidência da Direção. João Leite apresentou candidatura à presidência da MAG.

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