Benfica: Cristóvão Carvalho volta a defender o voto eletrónico
Cristóvão Carvalho considera que o modelo de votação do Benfica nas eleições de outubro «é discriminatório», por impedir que sócios em Portugal Continental possam utilizar o voto eletrónico, enquanto existe a possibilidade de recorrer a esse instrumento para sócios nos Açores e Madeira e no estrangeiro.
Numa reação aos procedimentos eleitorais anunciados, esta tarde, pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, o candidato à presidência do Benfica insiste no voto eletrónico.
Comunicado de Cristóvão Carvalho
Já chega de adiar o que é óbvio: o Benfica tem de ter voto eletrónico para todos!
O comunicado da Mesa da Assembleia Geral de 8 de agosto de 2025 confirma o que todos os benfiquistas já sabiam: o Benfica não tem hoje voto eletrónico por falta de vontade política.
Durante anos, a liderança do clube desconversou, adiou e fugiu ao tema. Agora, a poucos meses das eleições, anunciam que «estão a trabalhar» numa solução. Não chega. Os sócios querem certezas, não promessas vagas.
E mais grave: mesmo neste cenário, mantêm um modelo discriminatório, em que só quem vive nas Regiões Autónomas ou no estrangeiro poderá votar eletronicamente (se todas as listas deixarem), enquanto quem vive no continente continua obrigado a deslocar-se fisicamente.
Isto não é universalidade do voto. É manter privilégios e exclusões para proteger interesses instalados.
Comigo presidente, o voto eletrónico será universal e real. Seguro, auditável, aberto a todos os sócios — Lisboa, Porto, Newark, Luanda, Genebra, Paris ou Toronto, todos com o mesmo direito e a mesma facilidade.
E deixo um aviso claro: não aceitaremos jogadas nem manobras dilatórias. Ou o voto eletrónico é garantido já nestas eleições, ou ficará claro para todos quem quer um Benfica moderno e participativo… e quem tem medo da democracia e vive num mundo obsoleto.