10 anos depois, já nenhum elemento do onze campeão do Mundo joga pela Alemanha
Com a saída de cena de Manuel Neuer, que anunciou que vai deixar a seleção da Alemanha termina uma era no futebol alemão. Não só pelo facto de o guardião de 38 anos ser, desde 2009, o principal bastião da defesa da Alemanha, mas, sobretudo, porque o foi no Campeonato do Mundo de 2014, que os alemães conquistaram, batendo a Argentina na final por 1-0. 10 anos depois, já nenhum dos elementos que compunha o onze inicial é jogador da Mannschaft.
Thank you to one of the greatest goalkeepers of all time, @Manuel_Neuer! 🧤
— German Football (@DFB_Team_EN) August 21, 2024
From Germany's 2014 World Cup win to his unmatched reflexes, Neuer has redefined goalkeeping, retiring with 124 caps and 51 clean sheets! 🖤❤️💛#DFB #GermanFootball #GermanMNT
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Boateng, Hummels e Kramer não são opção
Há jogadores que, apesar de não se terem retirado, deixaram de ser opção nas convocatórias da seleção. Christoph Kramer teve de sair ainda na primeira parte da final, após colisão com Garay. Fez 12 jogos pela Alemanha, mas não representa o país desde 2016. Jérôme Boateng, agora ao serviço do LASK Linz, da Áustria, entrou em choque com Joachim Low em 2018 e, desde então, não representou mais a Mannschaft.
Ao contrário dos antigos colegas, Hummels apresentou-se em grande forma na última temporada, sendo peça fundamental na caminhada do Dortmund até à final da Liga dos Campeões. Só que, na altura em que saiu a pré-convocatória para o Euro 2024, o defesa… não estava presente. Um sinal claro de que Julian Nagelsmann não conta com o hexacampeão alemão.
A 15 de julho, Thomas Muller anunciou, à semelhança de Neuer, que não ia jogar mais pela seleção alemã. O avançado, 131 vezes internacional, deixou a Mannschaft após o Mundial 2018, mas voltou a tempo de ainda jogar no Euro 2020, adiado para 2021 devido à COVID-19.
E os restantes… já não jogam
Tal como havia anunciado, Toni Kroos decidiu que, após o Campeonato da Europa, ia pendurar as botas. E assim fez: a derrota por 1-2 frente à Espanha nos quartos de final do Euro 2024 foi o último jogo da carreira do médio alemão. É o mais recente dos cinco reformados dessa partida decisiva: Philipp Lahm reformou-se em 2017, Schweisteiger fê-lo em 2020, tal como Benedikt Howedes e Ozil não joga desde 2023.
Desta saída histórica, pode sair um ganhador: ter Stegen, guarda-redes do Barcelona, que tem vindo a reclamar tempo de jogo pela seleção, deve ser o próximo na hierarquia que, 15 anos depois, terá novo líder.