Equipa de voleibol do Vitória de Guimarães

V. Guimarães quer repetição de jogo perdido da Taça de Portugal

Minhotos alegam «erro técnico» da equipa de arbitragem, dizendo que houve três descontos de tempo no segundo set do jogo com o Ala Nun’Álvares, a 16 de fevereiro, e que segundo as regras o máximo são dois

O Vitória de Guimarães pretende a repetição do seu jogo com o Ala de Nun'Álvares, dos quartos de final da Taça de Portugal masculina de voleibol, alegando «erro técnico» da equipa de arbitragem. 

Em comunicado emitido esta terça-feira, os vimaranenses afirmam que o adversário de Gondomar teve três descontos de tempo no segundo set do jogo realizado em 16 de fevereiro, alegando que dois é o máximo permitido pelas regras, e acusam o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) de recusar receber as alegações do protesto. 

«A resistência em reconhecer um erro, escolhendo o caminho de nada fazer para o reparar, fere gravemente a verdade desportiva da competição. O Vitória Sport Clube procura apenas ver reposta a integridade da competição através da repetição do jogo em causa», refere o comunicado do clube. 

O V. Guimarães especifica que o Ala Nun’Álvares solicitou o primeiro pedido de tempo aos 16:14 minutos do segundo set, o segundo pedido aos 18:17 minutos e o terceiro aos 21:20, num encontro dos quartos de final que os gondomarenses venceram por 3-0, com parciais de 25-17, 26-24 e 25-19. 

«A concessão de três ou mais tempos de desconto num set é expressamente proibida pelas regras oficiais de voleibol da FIVB [Federação Internacional de Voleibol] 2021-2024. O artigo 15.1. estabelece o número de interrupções de jogo regulamentares: dois tempos e seis substituições por set», refere a mesma nota. 

Os vitorianos indicam que a equipa jogou «sob protesto após a concessão do terceiro tempo e alegam que, após o final do encontro, o primeiro árbitro pressionou o capitão de equipa a «assinar rapidamente o boletim de jogo», recusando-se «a conceder o tempo necessário» para que se procedesse «ao registo pormenorizado do protesto». 

Mais tarde, o Vitória de Guimarães apresentou as alegações de protesto, por escrito, ao Conselho de Disciplina da FPV, que se recusou a aceitar ou a receber as alegações por considerar que não foram cumpridas as formalidades essenciais», abstendo-se de «conhecer a matéria de facto do protesto, o flagrante erro de arbitragem verificado», lê-se ainda no documento. 

Com o desfecho do jogo de 16 de fevereiro, o Ala de Nun'Álvares de Gondomar apurou-se para a 'final four' da Taça de Portugal, tendo encontro marcado com o Benfica, no sábado, a partir das 18h00, em Matosinhos. A outra meia-final opõe o Castêlo da Maia ao Leixões, no mesmo local, às 15h00.