Após, nas eliminatórias desta sexta-feira, se ter tornado no primeiro português a nadar os 50 mariposa em piscina curta abaixo dos 23s e com isso qualificado para as meias-finais do 22.º Europeu de Otopeni-2023 em piscina curta, esta tarde Diogo Ribeiro voltou a superar o recorde nacional, agora para sensacionais 22,71s, mas tal não lhe garantiu a presença na final de amanhã, terminando no 9.º lugar e por isso surgindo como primeiro suplente. Foram 3 centésimos que separaram o nadador do Benfica, de 19 anos, do francês Stanislas Huille (22,68s), 8.º classificado, numas semifinais que tiveram no húngaro Szebasztian Szabo (21,86), suíço Noè Ponti (22,18) – ouro nos 100 mariposa – e no gaulês Maxine Grousset (22,19) os mais rápidos do dia. Nas eliminatórias Ribeiro havia derrubado os 23,16s fixados por Fernando Silva como máximo de Portugal na Taça do Mundo de Doha-2021. Até hoje o seu melhor registo era 23,27s, conseguidos no Nacional de 2022, em Leiria. Curiosidade, no primeiro dia dos campeonatos Diogo Ribeiro (51,01) também havia retirado o recorde de Portugal, mas dos 100 mariposa, a Fernando (51,20). Marca então obtida nas meias-finais e que o também havia deixou no 9.º lugar. Recorde-se que o nadador do Benfica, que é treina no CAR Jamor sob a orientação do selecionar nacional Alberto Silva, foi, em julho, vice-campeão dos 50 mariposa no Mundial de Fukuoka-2023 em piscina longa, e tem estado a competir na Roménia após ter sofrido uma intoxicação alimentar há uma semana que o deixou sem treinar durante quatro dias, até à véspera do arranque do campeonato.
