FC Porto-Midtjylland, 2-0 Tudo o que disse Vítor Bruno após o regresso do FC Porto às vitórias

NACIONAL12.12.202423:22

Treinador dos dragões analisou triunfo frente aos dinamarqueses do Midtjylland

Vítor Bruno analisou o triunfo do FC Porto ante o Midtjylland, em duelo da 6.ª jornada da Liga Europa, na sala de imprensa do Dragão.

Análise à exibição do FC Porto

«Antes de começar queria dar uma palavra muito sentida à família do senhor Álvaro [Faria], que partiu, uma pessoa muito querida no clube, que percebam que o clube vai estar aqui sempre para eles. Satisfeito com a exibição, sim, com o resultado, não. Peca por escasso. Podíamos ganhar com uma folga totalmente diferente. Entrámos bem, o adversário tem uma aproximação que nasce de um erro. Na segunda parte fazemos o segundo, tivemos oportunidade para fazer o terceiro, o quarto. O adversário estava incómodo. Representa três pontos que podiam ter sido ganhos com outra margem.»

Comentário às palavras de Eustáquio no rescaldo do jogo

«Não sou comentador. Não sei o contexto, que tipo de mensagem é que quis passar. Se calhar os serviços mínimos foi por termos ficado a dever a nós próprios mais dois ou três golos. Dominámos, impusemos o nosso jogo. Qualidade do jogo para perceber que podemos crescer ainda mais, agrada-me esse sentido de responsabilidade, é bom sinal perceber, sentir e ler os colegas, ver aquilo que podemos dar mais, não no sentido da entrega, mas no sentido do potencial individual de cada um. Com isso concordo, porque conheço-os bem. Foi transmitido ao intervalo para que confiassem muito no talento que têm.»

Alguns assobios perto do apito final

«O que eu tenho de aplaudir é os adeptos estarem cá em número significativo numa quinta-feira à noite em época festiva, e que voltem na segunda-feira em jogo decisivo, porque todos são. Mais assobio, menos assobio, isso já..»

Estratégia de jogo

«Quando lançamos o jogo temos várias valências para analisar, perceber como se entregam, olhar para a estratégia. Na ausência do Nico era importante ter alguém para ocupar o espaço. Não havendo esse perfil, e não queremos também cópias, alimentámos a dúvida. Com Galeno aberto, ter gente que esticasse a largura e quem entrasse dentro, o Fábio alimenta bem os últimos 30/40 metros. Explorámos bem a linha defensiva deles. As bolas estavam lá, não entraram. Esperamos que as tenhamos guardado para o próximo jogo.»

Faltou alguma tranquilidade à equipa nos minutos finais?

«O golo foi anulado por fora de jogo. Isso é trabalho. O adversário investe muto na bola parada, leva muito o jogo para esse momento e trabalha-o bem. Não podemos esquecer-nos que dos 28 jogadores do plantel, 22 têm 1,80m ou mais. A dimensão física faz-se sentir. Qualquer bola perto da área e um momento de potencial perigo. Não me lembro de muitas situações dessas. A equipa comportou-se de forma irrepreensível, daí não ter sofrido golos.»